Salários da Geração Z surpreendem na região Centro-Oeste
Pesquisa também considerou que o conflito entre ingressar no mercado de trabalho ou investir nos estudos é mais intenso entre os jovens


Um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que os jovens trabalhadores com idade entre 18 e 24 anos da região Centro-Oeste são os segundos mais bem remunerados de todo o país.
Os comparativos evidenciam uma expressiva disparidade salarial entre a Geração Z no mercado de trabalho, com os extremos chegando a uma diferença superior a R$ 800. A análise levou em conta o primeiro trimestre de 2024.
Liderando com os salários mais elevados ficou a região Sul, com uma média de R$ 2.090, seguida pela Centro-Oeste, com R$ 1.892. Fechando o pódio, ficou o Sudeste, com R$ 1.862.
Por fim, e abaixo da média brasileira, de R$ 1.726, ficaram as regiões Norte e Nordeste, respectivamente com R$ 1.467 e R$ 1.203.
Trabalho x estudo
A pesquisa também considerou que o conflito entre ingressar no mercado de trabalho ou investir nos estudos é mais intenso entre a Geração Z.
Nessa fase da vida, a entrada no ensino superior tende a adiar o início da carreira profissional, mas pode garantir melhores oportunidades no futuro.
Por outro lado, quem decide apenas trabalhar pode ter o desenvolvimento profissional comprometido, especialmente diante de um mercado cada vez mais exigente e tecnológico, onde a qualificação é essencial.
Para muitos, a tentativa de conciliar as duas atividades também representa um desafio. Diversos jovens brasileiros enfrentam limitações socioeconômicas que dificultam a dedicação exclusiva aos estudos. Ao mesmo tempo, reconhecem que seguir apenas no emprego, sem formação adequada, pode prejudicar a renda ao longo dos anos.