Conheça a história da igreja amaldiçoada na cidade de Goiás
Narrativa é passada por gerações e prevalece viva no município até hoje


Famosa pelos pontos turísticos centenários e por abrigar um parque natural com cachoeiras, trilhas e paisagens deslumbrantes, a cidade de Goiás — antiga capital do estado — também ficou conhecida pelas histórias, principalmente uma que envolve uma suposta igreja amaldiçoada.
A narrativa tem início em 1727, quando o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva Filho fundou o Arraial de Sant’Anna. O local reuniu mineradores, grande parte vinda de São Paulo, para explorar ouro, que construíram casas e uma capela em homenagem à santa que nomeava o arraial.
Devido ao crescimento do povoado e ao número de devotos, a capela começou a se tornar pequena. Foi então que, em 1743, o ouvidor-geral do estado de Goiás, Manuel Antunes da Fonseca, decidiu demolir o templo e iniciou a construção de uma igreja no local.
Contudo, conforme uma história passada por gerações, um padre da região, que gostava da capela, teria amaldiçoado a obra, dizendo “que ela jamais seria concluída, porque, sempre que tentassem terminá-la, o teto dela desabaria”, conforme um texto da Arquidiocese de Goiânia.
Por duas vezes, inclusive, o teto do templo chegou a cair, nos anos de 1759 e 1872. Apesar de ter sido concluída e restaurada pela Diocese de Goiás e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no ano de 1998, ainda há quem diga que a obra da Catedral de Sant’Ana nunca foi finalizada.
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