Pesquisa revela quantas vezes por semana um casal deve fazer sexo para ser feliz no relacionamento

Estudos científicos mostram o que realmente importa na vida íntima a dois, e os resultados podem surpreender

Gabriella Licia Gabriella Licia -
Pesquisa revela quantas vezes por semana um casal deve fazer sexo para ser feliz no relacionamento
(Imagem: Ilustração/Cottonbro Studio/Pexels)

Uma dúvida comum entre casais diz respeito à frequência ideal de relações sexuais.

Embora a resposta dependa de fatores individuais, como idade, saúde física e emocional, tempo de relacionamento e desejo sexual, estudos científicos têm apontado padrões que ajudam a entender melhor o comportamento afetivo e íntimo das pessoas.

Uma das pesquisas mais referenciadas foi conduzida pela Universidade de Toronto, no Canadá, e publicada em 2015.

O estudo analisou dados de mais de 30 mil indivíduos ao longo de décadas e revelou que casais que mantêm uma frequência de uma relação sexual por semana apresentam maior satisfação no relacionamento.

A pesquisa também demonstrou que ter relações sexuais com mais frequência do que isso não eleva significativamente os níveis de felicidade, especialmente em relações de longo prazo.

Outro levantamento, realizado pelo Kinsey Institute, referência mundial nos estudos sobre sexualidade, identificou variações conforme a faixa etária.

Entre os 18 e 29 anos, a média gira em torno de duas a três vezes por semana. Entre os 30 e 39 anos, a média cai para cerca de 1,6 vez por semana. Já entre pessoas com mais de 40 anos, a frequência é, em média, uma vez por semana ou menos.

Segundo especialistas, esses dados evidenciam uma tendência natural de redução da atividade sexual com o passar do tempo, o que não deve ser interpretado como sinal de problema, desde que haja satisfação mútua.

Outro estudo, da Society for Personality and Social Psychology, reforçou a conclusão de que uma relação sexual semanal já é suficiente para garantir o bem-estar no relacionamento.

Para os pesquisadores, o número em si importa menos do que a qualidade das interações e a conexão emocional entre o casal.

Profissionais da área alertam que a comparação com padrões estatísticos pode ser prejudicial, principalmente quando um ou ambos os parceiros se sentem pressionados a cumprir uma frequência considerada ideal.

Mais importante do que a quantidade de relações é a construção de um ambiente de respeito, escuta e afeto, onde os desejos e limites de ambos sejam considerados.

Em caso de insatisfação, o diálogo aberto continua sendo o principal caminho. Quando necessário, o acompanhamento especializado pode ajudar a restaurar a intimidade e o equilíbrio na vida conjugal.

Isso porque a vida sexual saudável não se mede apenas por números, mas pelo grau de bem-estar que ela proporciona aos envolvidos.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade