Dupla é presa na Grande Goiânia após golpe de R$ 45 milhões em posto de combustível
Segundo a corporação, pelo menos dez transportadoras estariam envolvidas no esquema criminoso


A Polícia Civil (PC) prendeu nesta terça-feira (10) duas pessoas suspeitas de integrarem um esquema de emissão e compra de notas fiscais falsas, em Goiânia e Nerópolis. A atividade criminosa teria lucrado cerca de R$ 45 milhões.
As prisões temporárias foram efetuadas contra o dono de uma transportadora e um ex-funcionário de um posto de combustível. Cinco mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em residências e empresas.
A Operação “No Fuel” — como foi nomeada — foi deflagrada por equipes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária e da Secretaria de Estado da Economia, por meio da Delegacia Regional de Fiscalização de Goiânia.
As investigações iniciaram após um posto de combustível denunciar ter sido vítima de fraudes, com funcionários de confiança tendo emitido R$ 45 milhões em notas falsas.

Viatura da Polícia Civil. (Foto: Divulgação/PC)
Segundo o inquérito, os trabalhadores eram recompensados pelos crimes, recebendo comissões pagas por pessoas ligadas às transportadoras, às quais os documentos eram destinados.
De acordo com a Polícia Civil (PC), pelo menos dez transportadoras estariam envolvidas, com matrizes ou filiais em Goiânia, Nerópolis, Trindade, Aparecida de Goiânia, Rio Verde, além de unidades no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Pará.
Além da emissão de notas falsas, os suspeitos também estariam utilizando documentos falsificados para sonegação de impostos, além de praticarem vários outros crimes.
O empresário e o funcionário do posto de combustível presos podem ser indiciados por associação criminosa, falsidade ideológica, uso de documentos falsificados, crimes contra a ordem tributária e outros procedimentos fiscais para recuperação dos valores sonegados.
A expectativa, segundo a PC, é que, com as prisões e os mandados judiciais, novos participantes e vítimas possam ser identificados. Uma autoria nas empresas beneficiadas também deve ser realizada, assim como a apuração dos impostos devidos.
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