Motoristas de ônibus cancelam greve em Goiânia após reajuste salarial: “serviço essencial”
Presidente do SindColetivo avalia que a proposta ainda não é ideal, mas concorda que transporte coletivo não pode parar

A paralisação do transporte coletivo da Grande Goiânia que havia sido anunciada na última segunda-feira (23) está cancelada. Portanto, os ônibus continuam operando normalmente.
A decisão – divulgada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) – acontece quatro dias após a data que, inicialmente, daria início à greve, marcada para a última sexta-feira (27).
A paralisação, que havia sido adiada para esta terça-feira (1º) após a perspectiva clara de negociações, acabou em reajuste salarial.
A conclusão se deu em uma audiência no TRT, onde se reuniram os representantes das empresas do transporte coletivo que atendem à capital e Região Metropolitana.
Com isso, ficou definido que os motoristas de ônibus receberão 6,5% de reajuste no salário e 7% de acerto no vale-alimentação.
A empresa também se comprometeu a dar uma cesta natalina para profissionais demitidos entre 15 de outubro e 15 de dezembro, e entregar dois uniformes anuais aos motoristas.
Para Carlos Alberto Luiz dos Santos, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (SindColetivo), a decisão ainda não é ideal.
“Tivemos perdas salariais há alguns anos, esperávamos propostas um pouco maiores, mas também reconhecemos que nossa categoria é sensível, é um serviço essencial para a sociedade,” afirmou.
Já Adriano Oliveira, presidente do Sindicato das Empresas do Transporte, avalia positivamente o aumento – defendendo que o reajuste se dá pelo terceiro ano consecutivo.
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