Viciado em tigrinho e falso funcionário da Caixa: perfil do jovem de Aparecida de Goiânia preso por lucrar mais de R$ 1 milhão dando golpes

Com histórico de fraudes, ele foi localizado em São Paulo após simular estar internado em clínica de reabilitação

Davi Galvão Davi Galvão -
Gabriel Henrique Louredo é investigado por diversas suspeitas de golpes. (Foto: Divulgação/PC)
Gabriel Henrique Louredo é investigado por diversas suspeitas de golpes. (Foto: Divulgação/PC)

Natural de Aparecida de Goiânia, Gabriel Henrique Louredo foi preso na última semana em São Paulo, durante uma operação que investiga uma série de fraudes financeiras.

O jovem, de 28 anos, é suspeito de ter lucrado mais de R$ 1 milhão aplicando golpes sofisticados se passando por correspondente bancário da Caixa Econômica Federal.

As investigações tiveram início no fim de março, quando uma das vítimas procurou a 7ª Delegacia Distrital de Polícia de Aparecida, alegando ter perdido R$ 500 mil.

Segundo o relato, Gabriel oferecia empréstimos com condições vantajosas, apresentando-se como intermediário credenciado da Caixa.

Para sustentar a farsa, formalizava contratos e solicitava o pagamento antecipado de supostas taxas obrigatórias. Ele chegou a emitir até um falso comprovante de pagamento do Simples Nacional, em nome de uma empresa vinculada ao seu próprio CNPJ.

Após o registro da ocorrência, a Polícia Civil (PC) chegou a intimá-lo, mas Gabriel alegou estar internado em uma clínica de reabilitação em Sorocaba (SP).

A versão, no entanto, foi desmentida pela apuração: ele estava apenas em acompanhamento psicológico e a própria clínica omitiu o endereço, o que, segundo os investigadores, revelou a intenção de dificultar sua localização.

O histórico de Gabriel, que deve responder por estelionato, vai além.

Em 2021, uma vítima afirma ter perdido R$ 40 mil em um golpe semelhante. Já em 2023, outra pessoa registrou ocorrência após pagar R$ 2,9 mil por um iPhone que nunca foi entregue.

Em ambos os casos, o comportamento do jovem seguiu o mesmo padrão: promessas sedutoras, aparência de formalidade e sumiço após o pagamento.

Num dos episódios, o pai do investigado relatou à polícia que o filho sofria de vício em jogos de azar, como o popular “tigrinho”, e que já havia envolvido a família em diversos problemas semelhantes.

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