Venda de mina de ouro avaliada em milhões entra na mira no MPGO e pode ser suspensa
Órgão aponta que a licença de funcionamento venceu em maio e que vistorias da Semad encontraram falhas graves em medidas socioambientais
O Ministério Público de Goiás (MPGO) entrou com ação civil pública contra a Mineração Serra Grande, AngloGold Ashanti, Aura Minerals e o Estado de Goiás, pedindo o bloqueio de bens e a suspensão imediata das atividades da mina em Crixás.
O órgão aponta que a licença de funcionamento venceu em maio e que vistorias da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) encontraram falhas graves em medidas socioambientais.
Segundo a promotora Gabriela Paula de Castro, a empresa atua de forma “sistemática e deliberada” em desacordo com normas ambientais, ampliando riscos de erosão e danos hídricos.
- Fim da escala 6×1 requer diálogo, e aprovação pode vir em 2026, diz senador Paulo Paim, autor da PEC
- Egressos de Anápolis, Edna Maria Ramos da Hora e Augusto Ventura tomam posse como desembargadores do TJGO
- Eerizania é condenada pelo o que fez com Márcio Corrêa e prefeito agora pode pedir indenização milionária por danos morais
O MPGO também pede suspensão da venda da Serra Grande à Aura Minerals até regularização ambiental e indenização de R$ 26,4 milhões por despejo tóxico no Rio Vermelho em 1994.
As vistorias da Semad relataram falta de cercamento em áreas de risco, falhas no controle hídrico, erosão, sedimentos no Rio Vermelho, além de anomalias com arsênio e cianeto. Também foram apontadas deficiências em programas socioambientais e de educação ambiental.







