É surpreendente o que morador em situação de rua com passagens por 6 homicídios disse ao ser abordado pelo prefeito de Anápolis
Homem revelou a Márcio Corrêa motivos que o levam a estar assim e a opinião sobre as ações assistenciais

Prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa (PL) repercutiu, pelas redes sociais, o depoimento de um morador em situação de rua que diz andar pelo Centro da cidade por conta das drogas.
Usuário de crack, o homem conta que tem 30 anos e seis passagens criminais por homicídio, todas em Anápolis. Ele estaria em liberdade após já ter cumprido as penas.
Na conversa com o gestor municipal, ele revelou os motivos que o levam a estar na rua e a opinião que tem sobre as ações assistenciais.
A publicação feita na noite desta quarta-feira (03) exibe toda a interação. Márcio começa o vídeo mencionando as reclamações sobre as praças e parques escuros. Ele fala da nova iluminação pública quando passa um homem ao lado dele, chamando-o em seguida.
Perguntado se há muitos moradores em situação de rua, o interlocutor diz que “com certeza. A cidade é uma mãe, né? Dá tudo que precisa”. “Qualquer um te ajuda, nem que seja para usar drogas”, alega.
O homem mostra que carrega uma faca na cintura. Nesse momento, o prefeito questiona: “o que tem que fazer para tirar vocês da rua?”.
A resposta vem no mesmo instante. “Para falar a verdade, eu preferia estar usando droga”. O homem defende que é preciso abandonar as políticas assistencialistas aos moradores em situação de rua, como o Centro Pop.
“Enquanto tiver esse povo ajudando o morador de rua, aí, vai acabar isso não”. Ele alega que o acesso a cobertas ou a comida é o que faz com que muitos continuem nessa situação.
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Perguntado se iria para um abrigo organizado ou se trabalharia caso conseguisse a oportunidade, o interlocutor responde que não.
Com isso, o prefeito encerra o vídeo afirmando: “se não fizer tratamento, não adianta, pessoal. Nós temos que dar dignidade. Fica doando dinheiro no sinaleiro, fica dando coisa fácil para todo mundo – dá banho, comida, prepara – fica assim. Seis homicídios”.
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