Umidade do ar pode chegar a 10% e coloca maiores cidades de Goiás em perigo
Com o ápice da seca previsto para quinta-feira (11), bebês e idosos são os que mais correm riscos e necessitam de cuidados redobrados para enfrentar o tempo severo

Um alerta de perigo emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) acendeu a luz vermelha para a saúde dos moradores das três maiores cidades de Goiás. Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis enfrentarão uma queda crítica nos níveis de umidade relativa do ar ao longo desta semana, com o dia mais severo projetado para a próxima quinta-feira (11).
A previsão indica que os índices podem despencar a níveis desérticos, situação que exige atenção máxima de toda a população e, principalmente, cuidados intensificados com os grupos mais vulneráveis.
Situação mais crítica
De acordo com as previsões do Inmet, a situação mais crítica será em Anápolis, onde a umidade mínima pode atingir apenas 10% na quinta-feira.
Igualmente preocupante
Em Goiânia e Aparecida de Goiânia, o cenário não é muito diferente, com a umidade mínima prevista em 15% para o mesmo dia. Esses valores estão muito abaixo dos 60% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e caracterizam um estado de alerta máximo.
O tempo extremamente seco aumenta o risco de problemas respiratórios, como crises de asma e bronquite, sangramentos nasais, ressecamento da pele e dos olhos, além de potencializar a ocorrência de incêndios florestais.
Grupos mais vulneráveis
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Para os bebês e crianças pequenas, o tempo seco representa uma ameaça ainda maior. Com o sistema respiratório e a pele mais sensíveis, eles são mais suscetíveis ao ressecamento das vias aéreas e à desidratação.
É fundamental que os pais e responsáveis reforcem a hidratação, oferecendo água com mais frequência aos que já podem consumir, e mantendo o aleitamento materno em dia.
Outros cuidados necessários
Outras medidas cruciais incluem umidificar os ambientes com toalhas molhadas ou bacias com água, evitar banhos muito quentes e usar cremes hidratantes específicos para a pele delicada dos pequenos, minimizando o desconforto e os riscos à saúde.
Os idosos também formam um grupo de alta vulnerabilidade durante períodos de seca extrema. Com o sistema imunológico naturalmente mais fragilizado e a pele mais ressecada, eles estão mais propensos a complicações respiratórias e problemas dermatológicos.
A recomendação é aumentar significativamente a ingestão de líquidos, como água, sucos e chás, mesmo sem sentir sede.
O uso de soro fisiológico para hidratar olhos e narinas, a aplicação regular de cremes hidratantes e evitar a exposição direta ao sol nas horas mais quentes do dia, entre 10h e 16h, são cuidados essenciais para atravessar este período crítico sem maiores complicações.