Sandro Mabel lamenta ‘fracasso’ de gramas sintéticas em Goiânia após fortes chuvas: “não funcionam”

Adesão foi “vendida” ao povo goianiense como uma opção superior ao gramado natural, pois o material deveria drenar melhor a água das chuvas

Davi Galvão Davi Galvão -
Grama sintética foi arrancada na primeira chuva forte. (Foto: @indioinjusticadooficial e @sobregyn)
Grama sintética foi arrancada na primeira chuva forte. (Foto: @indioinjusticadooficial e @sobregyn)

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), comentou nesta semana sobre a grama sintética instalada no canteiro central da Avenida Castelo Branco, parte da qual foi levada pelas fortes chuvas que atingiram a capital. Ao ser questionado em coletiva de imprensa, ele reconheceu que a iniciativa não deu certo.

“Eu sou um cara que inova. Algumas inovações não funcionam. A grama sintética não funcionou em um primeiro momento, mas nem por isso a gente pode deixar de pensar nela. O que acontece é que inovação dá certo e não dá certo. Eu não vou gastar tempo com grama sintética agora não”, disse em entrevista coletiva.

O material havia sido colocado pela Prefeitura em agosto deste ano, como um projeto-piloto para melhorar o visual das vias, principalmente durante a seca.

A adesão foi  “vendida” ao povo goianiense como uma opção superior ao gramado natural, pois o material deveria drenar melhor a água das chuvas, mas a premissa parece não ter funcionado.

Em nota enviada à imprensa, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informou que não houve prejuízos, já que a grama que se desprendeu foi recolhida e levada para a sede do órgão.

A autarquia destacou ainda que a instalação utilizou material que estava estocado desde o início da atual administração.

Segundo a Comurg, a grama sintética colocada no canteiro central da Rua 44 não foi afetada pelas chuvas e segue intacta.

Confira a nota na íntegra:

“A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) confirma a soltura de parte do material sintético, utilizado para um estudo na Avenida Castelo Branco, entre as praças Ciro Lisita e Walter Santos. A Comurg informa que o material foi recuperado para avaliar a causa de se desprender.

A empresa salienta a importância da situação, depois de uma chuva que, em 1h30 rendeu 52,8 mm e ventos de 50 km/h (climatologia esperada para todo o mês de setembro), para que as informações sejam somadas à conclusão da eficácia da metodologia.

A Comurg informa que o material afixado ao canteiro central da Rua 44, na Região do Setor Ferroviário, permaneceu sem alteração e realiza avaliações de permeabilização nos locais.

A gestão reforça que, quando concluída a avaliação nos dois pontos onde foram feitas a instalação, caso o resultado seja conclusivo para remoção, isto será feito, porque o compromisso é com eficiência e qualidade na prestação de serviço para o goianiense.”

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Davi Galvão

Davi Galvão

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Atua como repórter no Portal 6, com base em Anápolis, mas atento aos principais acontecimentos do cotidiano em todo o estado de Goiás. Produz reportagens que informam, orientam e traduzem os fatos que impactam diretamente a vida da população.

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