Delegada explica o que falta para concluir investigação sobre morte de João Victor em Anápolis
Em entrevista, Aline Lopes afirmou ter solicitado dados da Equatorial e Anatec para dar andamento ao caso

Se na última semana não era possível indicar qual é a empresa proprietária do fio energizado que matou João Victor Gontijo Oliveira, nesta terça-feira (30), a titular Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) afirmou que a investigação caminha para um desfecho.
Em entrevista à Rádio São Francisco FM, a delegada Aline Lopes afirmou que uma segunda perícia para identificar a informação está sendo bem-sucedida.
“Analisamos junto com a Polícia Técnico-Científica, os outros postes da praça, os postes adjacentes àquele de onde partiu o fio, e vamos cruzar as informações advindas dessa segunda perícia”, disse à rádio.
Leia também
A delegada complementou que solicitou dados tanto da Equatorial quanto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatec) para fazer as apurações . “Estamos aguardando”, citou.
Aline Lopes também reforçou que a responsabilidade de fiscalizar os postes é da Equatorial, visto que a concessionária aluga os equipamentos às empresas de internet.
“A Equatorial tem que ter o registro das empresas que estavam passando os seus fios ali, e tem a obrigação de fiscalizar se esses fios estão no local adequado ou não”, argumentou.
Por fim, a delegada pontuou que o fio de fato era clandestino, devido à falta de identificação que apontasse à que estabelecimento ele pertencia.
” A gente aguarda agora, com o desenrolar das investigações, (…) identificar essa empresa e estabelecer se era uma prática comum, se é uma empresa clandestina ou não. Isso aí a gente vai conseguir avançar, principalmente quando a gente fala de responsabilização criminal”, concluiu.
Siga o Portal 6 no Instagram: @portal6noticias e fique por dentro das últimas notícias de Anápolis!