Seguindo o exemplo de Anápolis, Goiânia lança programa para a retirada de fios irregulares
Ação vai começar pelas avenidas principais de todos os bairros da capital

A Prefeitura de Goiânia anunciou, nesta quarta-feira (22), o lançamento do programa Cidade Segura, cujo intuito é retirar fios irregulares encontrados pela capital, de maneira descentralizada e permanente. A ação surge poucas semanas após Anápolis ter formalizado um programa semelhante.
Ambas as cidades registraram mortes trágicas ocasionadas por fios, ainda eletrificados, que estavam soltos nos postes e acabaram encostando em uma adolescente e uma criança, que passavam pela rua.
Há quase um mês atrás, no dia 23 de setembro, a vítima foi Nathaly Rodrigues, de apenas 17 anos. Ela tinha acabado de sair do trabalho, no Centro de Goiânia, quando, ao atravessar a rua durante um temporal, pisou em um fio desencapado e sofreu uma forte descarga elétrica, não resistindo.
Em Anápolis, a vítima foi João Victor Gontijo, de 10 anos, que no dia 19 de setembro brincava pelas ruas com um amigo quando também pisou em um cabo energizado, em Anápolis, e acabou morrendo.
Menos de uma semana após o ocorrido, no dia 22, o prefeito Márcio Corrêa (PL) decretou situação de emergência e preparou uma força-tarefa unindo Equatorial Energia, Prefeitura e empresas de internet para realizar a retirada do excesso de fios irregulares.
Em Goiânia, a iniciativa de Sandro Mabel (UB) vai reunir também a Equatorial Energia e o Ministério Público de Goiás (MPGO), juntamente com a Associação das Empresas Prestadoras de Serviços de Telecomunicação e Internet do Centro-Oeste (Aspres), dedicando os primeiros 90 dias ao atendimento das avenidas principais de todos os bairros.
“Vamos organizar bem e evitar acidentes. Goiânia sai na frente ao buscar uma solução para um problema que é nacional”, expressou o chefe do Executivo goianiense.
Mabel também anunciou o lançamento do Programa Internet Legal, que vai informar quais empresas estão devidamente regulamentadas, concedendo um selo municipal.
Há também a previsão de lançamento de um aplicativo, que vai centralizar as denúncias, mas, até lá, os casos podem ser formalizados pelo número (62) 3524-1075, da Agência de Regulação de Goiânia, ou comunicadas à Equatorial pelo telefone 0800 062 0196.
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