Mais de 10 parques em Goiânia podem ser concedidos à iniciativa privada; confira lista
Prefeitura afirma estar realizando estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental para aplicação da medida
Um projeto da Prefeitura de Goiânia prevê a privatização de 14 parques municipais da capital para serem geridos pela iniciativa privada, mas, ainda, o modelo de concessão não foi definido pela gestão.
Em uma lista inicial, estavam Areião (Setor Pedro Ludovico), Vaca Brava (Setor Bueno), Jardim Botânico (Pedro Ludovico), Cascavel (Jardim Atlântico), Flamboyant (Jardim Goiás), Bosque dos Buritis (Setor Oeste, Carmo Bernardes (Parque Atheneu), Lagoa (Parque Industrial João Braz), Beija-Flor (Setor Jaó), Bosque Boa Vista (Boa Vista) e Fonte Nova (Jardim Fonte Nova).
Mais recente, de acordo com informações de O Popular, o Lago das Rosas, no Setor Oeste; Bernardo Élis, que fica no Residencial Celina Park, e o Botafogo, no Setor Central, foram incluídos, totalizando os 14.
Atualmente, o Executivo Goianiense tem realizado estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental, considerando a intenção. O processo está sendo gerido pela Secretaria Municipal de Gestão de Negócios e Parcerias.
Análise
Paralelo às movimentações, a publicação trouxe que no momento, o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, sancionado pelo prefeito Sandro Mabel (UB), prevê uma redução de cerca de 80% dos recursos destinados a praças e parques em relação ao PPA anterior (2022-2025).
A redução, considerando os planos dos exercícios, foi dos R$ 209,2 milhões para R$ 43,6 milhões.
Os valores consideram cinco programas municipais voltados à manutenção, revitalização e preservação de áreas verdes, destacou a apuração do jornal.
Nessa análise, foram considerados, também, as aplicações de recursos para a implantação do Parque Linear Macambira-Anicuns, além de destacar que as verbas para “embelezamento de praças e jardins” e “estruturação de praças esportivas” zeram a partir de 2027, restando apenas R$ 1,3 milhão previsto para cada programa em 2026.
Posição política
Questionado por O Popular, Sandro Mabel (UB) justificou o projeto de transferência da manutenção dos parques para a iniciativa privada.
“Nunca vai se cobrar ingresso nem cercar o parque, mas a empresa pode explorar algum espaço, colocar uma banquinha e, em troca, manter tudo limpo, irrigado e funcionando”, destacou ao jornal.
Ele emendou que, assim, o dinheiro economizado vai ser usado para estruturar outros parques, citando 72 unidades de conservação que, segundo ele, metade não tem infraestrutura básica.
O Popular também ouviu o secretário responsável pelos estudos. José Neto disse que os levantamentos não têm sido em bloco, mas de forma individual.
“Cada um tem sua particularidade, então os modelos serão individualizados. A concessão não muda o uso público, a população vai continuar frequentando normalmente”, garantiu.
Quando finalizado e apto a serem licitados, haverá a possibilidade de empresas de todo o país participarem.
A expectativa é de que os estudos sejam concluídos no início de 2026, informou o secretário. “Já as licitações, devem vir ainda no primeiro semestre”, concluiu ao jornal.
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