Biomédica desaparecida transferiu mais de R$ 10 mil antes de sumir, diz polícia
Delegada explicou que o montante transferido representava toda a reserva financeira de Éricka

Logo antes de desaparecer, a biomédica Érika Luciana de Sousa Machado, de 47 anos, enviou R$ 10,4 mil para a mãe. Para a Polícia Civil (PC), esse é mais um dos fatores que corroboram a tese de que ela se afastado voluntariamente.
Érika foi vista pela última vez em Corumbá de Goiás, após ter batido o carro em um acostamento. Ela havia saído de casa, em Alexânia, entre às 09h30 e 10h, dizendo que iria comprar ração para o cachorro e verificar o farol do carro.
Em entrevista ao Portal 6, a delegada Aline Lopes, responsável pelas investigações, explicou que mesmo após ficar desempregada, Aline seguia auxiliando a mãe, com uma espécie de mesada.
“Mas dessa vez foi diferente. Ela não avisou a mãe que estava transferindo o dinheiro, ela [a mãe] só foi descobrir quando foi ver a aposentadoria dela e viu os valores”, contou.
A delegada explicou que o montante transferido representava toda a reserva financeira de Érika.
Apesar de não descartar nenhuma linha investigativa, atualmente a PC considera mais plausível que a biomédica tenha se afastado por conta própria.
“Em um áudio que ela mandou para um mecânico, logo depois de bater o carro, ela não transparece desespero, muito pelo contrário. Estava calma, falando bem, não aparentava estar em crise. Ela até pergunta se o mecânico poderia ir lá olhar o carro, mas ele disse que estava em uma chácara e não iria poder ir”, contou.
Aliado a esses fatores, Aline destacou que, após a colisão, populares se apresentaram para ajudá-la, com Érika se recusando a informar o próprio nome e também chegando a mentir, dizendo que era parente dos donos da casa em frente ao acidente.
A biomédica também havia dito a amigos “que queria sumir” e “ficar um tempo no mato, sem contato com ninguém”. Ela também enfrentava um quadro de depressão.
Buscas
A família de Érika acionou as autoridades no dia 02 de novembro, um dia após o desaparecimento, com o Corpo de Bombeiros iniciando as buscas já no dia 05.
Desde então, as autoridades vêm seguindo pistas que podem levar ao paradeiro da biomédica.
“Inicialmente, foi encontrada uma calça jeans em uma área de mata nas proximidades de onde ela desapareceu, os bombeiros procuraram no córrego próximo, com mergulhadores, na mata também, mas a perícia descartou que a peça fosse dela”, relembrou Aline.
Outra pista que foi descartada foi a filmagem de uma mulher caminhando às margens da BR-414, sentido Anápolis, a qual inicialmente a própria família acreditou se tratar de Érika.
Porém, após seguir o trajeto dela através das câmeras de segurança da rodovia, contatou-se que não era a biomédica.
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