Aos 11 anos, atleta de Anápolis representa o Brasil no Pan-Americano de Karatê e conta: “salvou a minha vida”

Geovanny Teixeira conta que a trajetória começou com a saudade do avô e a sugestão de uma amiga

Natália Sezil Natália Sezil -
Geovanny Manoel Bosco Teixeira, de 11 anos, irá representar o Brasil no Pan-Americano de Karatê.
Geovanny Manoel Bosco Teixeira, de 11 anos, irá representar o Brasil no Pan-Americano de Karatê. (Foto: Arquivo pessoal)

É se sentindo honrado por representar o país que o atleta Geovanny Manoel Bosco Teixeira, de 11 anos, sai de Anápolis e enfrenta 2.500 km de distância para competir no Pan-Americano de Karatê.

A competição começa nesta quinta-feira (20) e segue até o próximo domingo (23) em Natal, no Rio Grande do Norte. Para chegar a tempo, a família pegou a estrada no último sábado (15).

Em entrevista ao Portal 6, Geovanny contou que começou na modalidade há três anos, inspirado por uma saudade e por uma sugestão, vinda menos de dois meses depois.

“Tudo começou em 2022, quando eu perdi o meu avô, e uma amiga minha, da igreja, me aconselhou a fazer karatê”. Mesmo novo, ele expressa certeza na escolha: “apaixonei, o karatê salvou a minha vida”.

Geovanny com a mãe, Adriele, e o pai, Márcio.

Geovanny com a mãe, Adriele, e o pai, Márcio. (Foto: Arquivo pessoal)

Passando por campeonatos goianos e depois brasileiros, o atleta mirim conta que foi acumulando medalhas de ouro. A convocação veio depois do Brasileirão de Karatê Esportivo realizado em Taubaté, em São Paulo.

Geovanny competiu na categoria Sub-12 Kumite, que considera os competidores de faixa amarela/laranja e laranja. Ele conquistou o terceiro lugar, e foi o único atleta da Federação Goiana de Karatê (FGK) a subir ao pódio nessa seção etária da competição.

Feliz pela conquista e ansioso pelo que está por vir, ele expressa gratidão ao sensei Paulo Henrique Diniz, da academia Senshin, em Anápolis. “Se não fosse pelo meu sensei eu não estaria aqui… me ensinando, lutando para eu chegar no Pan-Americano”.

Geovanny comemora ao lado do sensei, Paulo Henrique Diniz.

Geovanny comemora ao lado do sensei, Paulo Henrique Diniz. (Foto: Arquivo pessoal)

Adriele é mãe de Geovanny e conta que a escolha por passar dias na estrada veio pela falta de patrocínio. Ela detalha: “estamos indo sem ajuda de custo nenhum. Tudo somos eu e meu esposo [Márcio] que fazemos rifa… pedimos ajuda para parentes e assim vai”.

A quem tiver interesse em ajudar nessa trajetória, a rifa continua aberta. O número custa R$ 15 e permite concorrer a um kit de panelas e frigideira antiaderentes. O contato é pelo número de Adriele: (62) 99300-8119.

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Natália Sezil

Natália Sezil

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Goiás, é estagiária do Portal 6 e atua na cobertura do cotidiano. Apaixonada por boas histórias, gosta de ouvir as pessoas, entender contextos e transformar relatos em narrativas que informam e conectam o público.

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