Azeite de oliva famoso e um dos mais vendidos é recolhido das prateleiras dos supermercados
Agência reguladora determinou suspensão imediata do azeite após encontrar irregularidades graves no rótulo e risco ao consumidor

Quem passa pelo corredor dos azeites pode notar que um produto bastante conhecido simplesmente desapareceu das prateleiras.
A decisão não foi comercial: trata-se de uma determinação oficial de recolhimento, após o órgão regulador identificar adulteração e falta de registro válido no azeite.
A investigação apontou que o rótulo trazia informações falsas e não correspondia a nenhum cadastro existente nos sistemas oficiais, algo que coloca o item automaticamente na categoria de produto ilegal. A ordem foi clara: retirar o azeite do mercado físico e das lojas virtuais imediatamente.
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Produto era vendido como “extra virgem”, mas não tinha registro
Conforme determinação divulgada foram retirados de circulação as marcas: Terra de Óbidos; Serra Morena; De Alcântara; Vincenzo; Az Azeite; Almazara; Escarpas das Oliveiras; Don Alejandro; Mezzano; e Uberaba.
O azeite circulava como extra virgem de primeira prensada, mas nenhum dos números de registro apresentados no frasco existia.
Isso significa que o produto jamais passou por controle sanitário, testes de qualidade ou inspeção de origem. Para a agência, isso representa risco direto ao consumidor e viola completamente as normas de segurança alimentar.
Produtos falsificados podem conter misturas de óleos baratos, ingredientes não declarados e até contaminantes. Sem rastreabilidade, o consumidor não tem como saber o que está ingerindo.
O órgão alerta que adulteração em alimentos pode causar efeitos adversos, contaminações e até intoxicações.
Com a ordem de recolhimento, supermercados, atacarejos, mercearias e vendedores virtuais foram orientados a interromper a venda do azeite imediatamente e remover os lotes já distribuídos. A suspensão vale para todo o território nacional.
Como identificar se o azeite é falso
Especialistas recomendam observar selos de certificação, conferir se o registro existe no site oficial, comparar o rótulo com versões confiáveis e desconfiar de preços muito abaixo do mercado.
Afinal, acabamento ruim, erros ortográficos e frascos suspeitos também são sinais de alerta.
Contudo, quem encontrar o produto à venda deve fazer denúncia aos órgãos responsáveis, enviando fotos do rótulo e local da compra. Esse tipo de informação ajuda a rastrear fornecedores e impede que mais unidades adulteradas circulem.
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