Arquiteto e urbanista usa IA generativa para mostrar como locais subutilizados podem ganhar vida em Anápolis
Michael Martins pensa a cidade como um lugar que precisa aliar funcionalidade e qualidade de vida

“Transformando espaços urbanos sem vida em ideais e possibilidades.” É por esse lema que se guia o arquiteto e urbanista Michael Martins, que cria projetos de revitalização para locais de Anápolis e vê na Inteligência Artificial (IA) regenerativa a chance de ilustrar aos outros o potencial que enxerga.
O Mercado Municipal Carlos de Pina, o Central Parque Senador Onofre Quinan e a Avenida Dom Prudêncio, no bairro Jundiaí, são alguns dos pontos que já passaram pela ideia da requalificação.

Idealização do Central Parque Senador Onofre Quinan, em Anápolis. (Foto: Arquivo pessoal)
Observando locais subutilizados em Anápolis, o arquiteto consegue imaginá-los tendo potencial para fomentar o turismo e melhorar a qualidade de vida da cidade. Por isso, quer facilitar para que as outras pessoas também imaginem.
O profissional explica que usa o Chat GPT Pro e que às vezes gasta um dia inteiro para chegar ao resultado que deseja. Assim, consegue criar imagens “realistas” de como os espaços poderiam ser diante de um investimento público.
No Mercado Municipal, por exemplo, Michael vê a chance de criar uma rua gastronômica. Ela estaria atrelada ao que já existe, utilizando um corredor paralelo à construção – hoje usado para carga e descarga – e poderia valorizar as visitas ao estabelecimento.
Isso porque o arquiteto considera que algo que já é muito comum em algumas outras cidades goianas ainda precisa ser explorado em Anápolis: o mercado municipal como ponto turístico.
“Acho que o temos forte em Goiás é a culinária“, pondera. Pensando em oferecer um espaço aberto de cultura, seria “um lugar para comer e ouvir uma música. Poderia ser um espaço de apresentações, um samba no sábado… quem trabalha no Centro já ficaria também para aproveitar”.
Os murais pintados nas paredes contariam a história da cidade, tudo isso em meio ao fomento à vida noturna no Centro de Anápolis (e à segurança no setor).
Michael detalha que o projeto foi pensado junto a alguns comerciantes. Ele conta que conversou com parte dos vendedores instalados ali e também se debruçou sobre a planta do mercado.
“Não é só simplesmente trazer uma ideia. Eu tenho que resolver algumas problemáticas também”.
Morador de Anápolis desde que nasceu, o profissional considera que a cidade tem muito a oferecer em diversos quesitos: trânsito, oportunidades de trabalho e custo de vida, por exemplo. Mas falta utilizar alguns espaços que já estão disponíveis – ele menciona as praças, muitas vezes vazias.
Citando a localização estratégica entre Goiânia e Brasília, Michael diz que o município poderia se tornar uma alternativa para quem busca um lazer diferente do que já encontra na própria cidade.
“Se começarmos a dar uso para cada lugar, a cidade começa a se tornar mais atrativa”, arremata. E convida: os projetos em desenvolvimento serão compartilhados por meio do perfil no Instagram: @arquiteto_dacidade.
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