Marcas abandonam perfeição e abraçam o real para se conectar com o público
Alteração chega com objetivo de gerar sentimento de reconhecimento junto aos clientes

A fachada de grandeza, perfeição e ausência de erros que antes eram características nas empresas abandonou o cenário fantasioso e deu lugar a histórias reais.
Conforme explica a palestrante e mentora em marketing digital, Laureana Guedes, grandes marcas como a Zara, que antes só exibiam modelos em ensaios conceituais, agora fotografam pessoas com roupas amassadas, em luz natural e até fazendo selfies em provadores.
A própria Dove, por exemplo, que estampava peles impecáveis, substituiu essa imagem por mulheres reais, com corpos e histórias reais.
A mudança, um tanto radical, não é à toa e chega com o objetivo de gerar sentimento de reconhecimento junto aos clientes. No entanto, não foram apenas as marcas que seguiram esse movimento.
“As pessoas também alteraram seus posicionamentos. Felipe Neto saiu do polêmico para o vulnerável. Drauzio Varella deixou o jaleco formal e virou um educador acessível. Camila Coutinho deixou de ser a fashionista intocável para se tornar a amiga que conversa num café. Pri Figueiredo trocou o fitness perfeito pela mulher real que sente, erra e existe”, afirma a especialista.
De acordo com a profissional, em meio a isso surge a pergunta: “Se até eles mudaram, o que faz você achar que essa onda não vai te alcançar?”
O posicionamento atualmente não é sobre parecer, e sim sobre pertencer — independente da profissão.
Laureana salienta que o público não está mais interessado em ver o título, mas em ver quem a pessoa realmente é e qual é o seu propósito.
“As pessoas não seguem marcas, elas seguem quem as faz sentir algo. […] A verdadeira pergunta é: você vai esperar o mercado te engolir ou vai começar a mostrar quem você realmente é antes disso acontecer?”, diz.
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