Saiba quem foi Coroa, um dos criminosos mais violentos do país que aterrorizou cidades goianas e liderou ataques do Novo Cangaço
Foragido há cerca de 10 anos, ele acumulava crimes brutais, fugas sucessivas e um histórico de violência que marcou Goiás

Apontado pelas forças de segurança como um dos criminosos mais perigosos do Brasil, Lezenilton Luís Oliveira Teixeira, conhecido como Coroa, construiu uma trajetória marcada por violência extrema, fugas ousadas e ataques que abalaram cidades inteiras de Goiás.
Aos 61 anos, ele morreu nesta terça-feira (02) durante confronto com equipes policiais em Santa Catarina, no fim de uma caçada que durou mais de uma década.
Coroa se tornou um dos principais nomes ligados ao Novo Cangaço, modalidade criminosa caracterizada por ataques a bancos com explosivos, armamento pesado e tomada de reféns.
A quadrilha comandada por ele protagonizou ações rápidas e destrutivas, que deixaram rastros de medo e prejuízos por onde passaram.
Ao longo dos anos, o fugitivo esteve envolvido em crimes que chocaram a população goiana. Entre os episódios mais graves está a morte da servidora do Ministério Público Viviane Costa, em 2016, durante assalto a banco em São Miguel do Araguaia.
Ele também foi associado a explosões de agências bancárias em Cavalcante e Santa Terezinha de Goiás, além de ataques a carro-forte entre Campinaçu e Formoso.

Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Goiás. (Foto: Divulgação)
Em Mara Rosa, Coroa foi alvo de investigações por ações violentas que incluíram disparos contra a delegacia e manutenção de moradores como reféns.
Outro crime atribuído a ele ocorreu em Acreúna, onde uma agência bancária foi destruída, uma joalheria foi invadida e um tiroteio prolongado colocou a cidade sob pânico durante horas.
Essa sequência de ataques consolidou a reputação de Coroa como um dos criminosos mais perigosos em atuação no país.
Diversas comarcas de Goiás, como as de Goiânia, Mara Rosa e Cavalcante, expediram mandados de prisão preventiva contra ele por crimes como roubo qualificado, explosões, incêndio, associação criminosa e porte ilegal de armas.
Além disso, o Tribunal de Justiça de São Paulo já havia imposto condenação definitiva de 38 anos de reclusão.
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