Alagamentos em Goiânia: bombeiro explica medidas para se manter em segurança durante tempestades

Cena emblemática de um motorista de aplicativo ficando ilhado na Marginal Botafogo justifica os cuidados

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Carro fica ilhado na Marginal Botafogo durante temporal, em Goiânia
Carro fica ilhado na Marginal Botafogo durante temporal, em Goiânia. (Foto: Reprodução)

O temporal, como ocorreu no último sábado (06), em Goiânia, pode até ser previsto pelos institutos de meteorologia. Entretanto, a forma e o que causará, podem surpreender. E foi isso o que aconteceu.

A cena mais emblemática foi o caso do motorista de aplicativo que ficou ilhado em pleno alagamento da Marginal Botafogo, a ponto de ele ter de ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

O caso acabou bem e o episódio despertou orientações da corporação à comunidade.

Como agir

Em entrevista à CBN Goiânia, o capitão Alisson Batista de Oliveira orientou como a população deve agir em casos semelhantes. “Caso que a pessoa se desloque para lateral da via, de preferência para os locais mais altos”, iniciou.

Sobre as vias expressas da capital, o militar explicou porque elas são pontos críticos. “No caso, é uma marginal, então as marginais que a gente tem aqui na cidade, seja a Botafogo, Cascavel, elas estão num relevo em depressão”, afirmou.

Continuando, ele disse que considerando as vias laterais desses pontos, todas são em ascensão, subindo. “Então, a gente aconselha, se eu estou numa marginal, começou a chuva, eu já vou pegar uma das vias laterais”, alerta.

O capitão deu uma dica mais extrema. ”De preferência, começou a chover, eu não pego nenhuma marginal. Eu não pego as vias que costumeiramente já estão alagadas e que a gente tem que estar sempre acompanhando os noticiários, a previsão do tempo”, sugeriu.

Se estiver na rua, atenção

Agora, se as pessoas estiverem expostas no trânsito, por exemplo, também há orientações. Um cuidado dito pelo militar ao veículo, é relacionado à altura da água na via. “Se água tá acima do meio-fio, então a gente já não vai enfrentar mais ali”, explicou.

Segundo o bombeiro, esse acúmulo oculta perigos. “Um bueiro aberto, um buraco que tem na via, uma fiação, como infelizmente a gente já teve caso, de óbito. É uma fiação que está debaixo da água, a gente não consegue visualizar”, lembrou.

Uma observação parecida vale para os veículos, complementou o militar, alertando que quando a água está batendo no meio da roda do veículo, já é sinal de atenção.

“Porque é meio da roda para o início do para-choque, que é quando o veículo perde total estabilidade, ele pode ser arrastado ou rodar”, acrescentou.

Em casa

O Corpo de Bombeiros repercutiu que dentro de casa, os cuidados também são fundamentais. A corporação recomenda revisar a rede elétrica, reforçar calhas e telhados e evitar o uso de aparelhos ligados na tomada durante as tempestades.

Segundo a CBN, as orientações fazem parte da Operação Tempestade, lançada pelo Corpo de Bombeiros para reforçar o atendimento durante o período chuvoso e intensificar as ações de prevenção em todas as regiões do estado.

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Paulo Roberto Belém

Paulo Roberto Belém

Jornalista profissional, com passagem por veículos radiofônicos e impressos. Também possui experiência em assessoria de comunicação. Atualmente, dedica-se à cobertura do cotidiano de Goiás, sempre buscando aprofundar os temas com responsabilidade, sensibilidade e apuração rigorosa.

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