Atacadão em Goiás proíbe ex-funcionária de entrar no estabelecimento para trabalhar, mas sofre derrota na Justiça
Magistrado fixou multa de R$ 50 mil caso a ordem seja descumprida e empresa tente barra ex-colaboradora novamente

Uma decisão judicial determinou que a rede Costa Atacadão, com diversas unidades em Goiás, não pode mais impedir que uma ex-funcionária trabalhe como promotora de vendas em qualquer uma dos pontos da empresa.
A mulher afirmou que, após entrar com uma ação trabalhista contra a antiga empregadora, passou a ser barrada nos estabelecimentos mesmo quando prestava serviços a outras empresas, como freelancer.
Segundo ela, o padrão se repetiu tanto na unidade de Luziânia quanto na de Valparaíso de Goiás.
A defesa da ex-funcionária ainda afirmou que a proibição trouxe prejuízos relevantes, já que o acesso aos supermercados é essencial para o desempenho da promotora, responsável por organizar e divulgar as marcas que representa.
Na análise dos autos, o magistrado identificou violação ao direito de ação e à liberdade de trabalho e também fixou multa de R$ 50 mil caso a ordem seja descumprida.
O juiz registrou ainda que o Costa Atacadão agiu com deslealdade processual ao negar a existência de qualquer restrição ao acesso da ex-funcionária.
Deste modo, desde a última segunda-feira (08), a empresa está proibida de restringir a entrada da profissional e, caso ainda assim haja alguma intercorrência, o caso deve ser comunicado imediatamente para que um oficial de justiça execute as devidas providências.
A reportagem tentou contato com o Costa Atacadão, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço segue em aberto.
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