Sozinha em uma vila isolada nas montanhas, mulher constrói a própria casa sem apoio urbano, vizinhos ou infraestrutura e conclui a obra em menos de 1 ano
O que parecia impossível ganhou forma com método, paciência e trabalho diário

Em um mundo cada vez mais dependente de redes urbanas complexas, uma mulher decidiu seguir o caminho oposto.
Isolada em uma região montanhosa, sem eletricidade, água encanada, estradas pavimentadas ou vizinhos próximos, ela construiu sozinha uma vila funcional completa ao longo de 210 dias.
O projeto, registrado em vídeos no Youtube que ganharam atenção recente nas redes, não se resume a uma casa, mas a um sistema de moradia permanente, pensado para operar fora de qualquer apoio urbano.
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Desde o planejamento inicial, cada decisão precisou considerar limitações severas. Sem máquinas, sem fornecimento regular de materiais e contando apenas com esforço físico individual, a construção exigiu organização técnica e conhecimento prático.

(Foto: Captura de tela / Youtube)
A casa principal foi inspirada na arquitetura vernacular tradicional do Vietnã, escolhida por sua eficiência térmica, ventilação natural e adaptação ao clima local. O uso de materiais disponíveis na região reduziu a dependência externa e garantiu maior durabilidade.
Um dos pontos centrais do projeto foi o saneamento. Diferente de iniciativas improvisadas, a vila conta com banheiro completo, sistema hidráulico funcional e fossa séptica planejada para uso permanente.
A implantação correta desses sistemas foi essencial para garantir salubridade e evitar contaminação do solo. A cozinha, construída ao ar livre, funciona sem gás encanado ou eletricidade convencional, priorizando ventilação, segurança e praticidade no dia a dia.
Além da moradia, a autossuficiência foi ampliada com áreas de cultivo, galinheiro e espaço para criação de animais, integrados à rotina da vila.
Caminhos de concreto moldados manualmente conectam todas as estruturas, facilitando circulação, drenagem e manutenção, especialmente em períodos de chuva.
Ao final de menos de um ano, o que surgiu nas montanhas não foi apenas uma construção rústica, mas um sistema habitável completo, planejado e executado por uma única pessoa, tornando-se um exemplo atual de resiliência, técnica tradicional e independência em tempos de crise habitacional e energética.
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