“Não passou de um mal entendido”, diz CCAA sobre ‘brincadeira’ de professor
Instituição alega que problema já foi resolvido e todas providências cabíveis serão tomadas
Localizada no bairro Jundiaí, a escola de idiomas CCAA decidiu acionar a Justiça após se sentir lesada pela denúncia em que um professor foi apontado como responsável por provocar dores no pescoço de uma aluna de dez anos, por meio de uma ‘brincadeira’.
Um boletim de ocorrências chegou a ser registrado pelos pais da garota na noite de segunda-feira (27) e a investigação será realizada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Ao Portal 6, a direção do CCAA apresentou imagens de câmeras e afirmou em nota que tudo não passou de um mal entendido, pois “o docente não tocou na aluna e sim mexeu na cadeira em que ela estava sentada para que deixasse de conversar com colegas e prestasse atenção na aula”.
Segundo a instituição, a polícia foi acionada apenas porque a diretora estava em uma viagem e não conseguiu acesso imediato à internet para fornecer as imagens de câmeras de segurança, o que teria provocado revolta nos genitores da criança.
Depois que todos foram encaminhados à Central de Flagrantes, ainda segundo a escola, “um técnico foi até o local e forneceu as imagens que provam não ter havido nenhuma agressão”.
Veja na íntegra a nota do CCAA
A escola CCAA, em nota de esclarecimento, apresentou na Central de Flagrantes a filmagem em que mostra que não houve qualquer tipo de contato entre professor e aluna. O fato ocorrido foi que a criança estava virada para trás para conversar com uma colega e o professor, cuidadosamente, virou a carteira da menor em sua direção para que ela prestasse atenção na aula. No momento, a criança continuou assistindo a aula e brincando normalmente. Após o término da aula, a mesma contou aos pais que o professor havia lhe chamado atenção e os pais se exaltaram pois, uma vez que a diretora estava em viagem, não estavam conseguindo acessar as câmeras de segurança – o que só foi conseguido por um técnico duas horas depois, quando família e professor já estavam na delegacia. Foi provado assim, através dos vídeos, que não houve nenhum tipo de agressão. A própria genitora assinou um termo na delegacia recusando-se a fazer exame de corpo de delito na filha, tendo em vista não haver nenhuma marca de agressão. Ressalta-se que o professor dá aulas na escola há mais de quatro anos e é extremamente querido por alunos e pais.