O que a Polícia Civil já sabe sobre a morte de idoso sequestrado em Anápolis

Detalhes de como o corpo de Santinone estava quando foi encontrado pelos Bombeiros e cães farejadores também já são conhecidos

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
O que a Polícia Civil já sabe sobre a morte de idoso sequestrado em Anápolis

A descoberta e remoção do corpo de Santinone Luiz da Silva, idoso de 76 anos sequestrado no final de julho em Anápolis, não termina por completo o mistério que envolve o seu desaparecimento e morte.

Porém, a Polícia Civil já tem informações suficientes que guiam uma linha de investigação para esclarecer o caso.

Já se sabe que no último dia 30 Santinone voltava do Ceasa para casa, no Setor Jamil Miguel, região Sul da cidade, quando foi abordado por homens que saíram de um carro e lhe deram fortes coronhadas na cabeça. Em seguida, o idoso foi colocado dentro do veículo.

Um dos envolvidos, que a polícia conseguiu prender na última sexta-feira (10), é Darlan da Silva Morais, de 24 anos, depois de ele ter feito uma ligação para o filho da vítima.

Mesmo com a polícia mostrando provas que o ligavam ao sequestro, o jovem se recusava a dizer onde o corpo estava. Após passar o final de semana na cadeia de Anápolis, ele foi trazido para a delegacia nesta quarta-feira (15) e, enfim, deu pistas de onde o idoso fora enterrado.

Rapidamente, o Corpo de Bombeiros e cães farejadores foram mobilizados e encontraram Santinone próximo ao Córrego das Antas, no Parque das Primaveras, bairro próximo ao que foi sequestrado.

O idoso foi enterrado em cova rasa, com a barriga para cima e os pé para fora da terra.

Segundo o delegado Daniel Nunes, que liderou as investigações até a descoberta do corpo, tudo leva a crer que Santinone foi sequestrado para a família ser extorquida financeiramente.

Darlan mora próximo ao Ceasa e já tinha trabalhado com parentes do idoso e conhecia a rotina dele.

A Polícia Civil suspeita que Santinone morreu devido aos golpes de coronhada assim que foi sequestrado e teria restado a Darlan e seus comparsas sumir com o corpo.

“A gente acredita que havia uma tentativa de extorsão, que só não se concretizou porque a vítima veio a falecer [após as coronhadas]”, adiantou o delegado.

Além de agentes da Polícia Civil, operação contou com o Corpo de Bombeiros e cães farejadores. (Foto: Divulgação)

Por enquanto, Darlan diz que apenas enterrou o corpo e não aponta quem participou do crime.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o caso deve continuar sob a investigação do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri).

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