Tartarugas Ninja – Fora das Sombras

Carlos Henrique Carlos Henrique -
Tartarugas Ninja – Fora das Sombras

Uma das grandes estreias do mês de junho é, sem dúvida, o Filme “Tartarugas Ninja – fora das Sombras”. A continuação do filme lançado em 2014 é muito superior ao primeiro, tanto em relação aos efeitos especiais quanto às cenas de ação e comédia.

O segundo filme não se leva tão a sério quanto ao primeiro. Não existem questões existenciais, nem discursos inflamados de vilões. E isso até pode ser um ponto positivo. Claro que muitos irão achar a história boba, e até mesmo infantil. Mas cara, estamos falando de um filme em que tartarugas mutantes que são ninjas, salvam a cidade.

Não vá para o cinema esperando uma obra reflexiva e profunda, que faça você reanalisar toda a sua vida. O objetivo deste filme é diversão, e isso ele entrega aos telespectadores. Até os conflitos que servem para que as tartarugas se dividam e depois se unam com mais força são rasos. Mas isso não impede que você se divirta.

Os efeitos especiais estão surpreendentes. A equipe responsável por dar vida às tartarugas aperfeiçoou a técnica, e elas estão mais reais do que nunca, e agora com companhia. A Industrial Light & Magic, que também foi responsável por diversos filmes de sucesso, como praticamente todos os filmes da Marvel e da saga Star Wars, além é claro, dos filmes dos robôs gigantes, Transformes.

As comparações com Transformes, não são sem motivo. Michael Bay, diretor que trouxe os autobots e decepticons para o cinema é o produtor do filme das Tartarugas Ninja, e é possível ver sua influência nas diversas cenas de ação, ou mesmo no clímax do filme, que nos leva a achar que o Optimus Prime vai aparecer a qualquer momento para salvar o dia.

Esse segundo filme está também mais próximo dos desenhos. Além da dupla de repórteres do primeiro filme, April O’Neil e Vern Fenwick, temos o policial jogador de hóquei Casey Jones. Personagens icônicos do desenho também aparecem na sequência como Destruidor, e seus capangas Bebop e Rocksteady, com a história de origem um pouco diferente da original, mas com a essência do Rinoceronte e Javali bobalhões. O grande vilão, porém, é o Krang, um supervilão da dimensão X, que quer destruir a Terra. A piada eterna, com a aparência do vilão está lá, e você vai rir muito, com esta cena.

Por fim, não espere ouvir o imortalizado bordão de Michelangelo, ou nesta versão para adolescentes, apelidado de Mike. Nem nas versões dubladas o “santa Tartaruga” aparece. Ao invés disso, a dublagem preferiu manter o termo original “cowabunga”, que é uma gíria havaiana que expressa satisfação ou alegria, o equivalente, em goianês, ao nosso “Massa, véi!”.

 

NOTA: 3/6

 

Ficha Técnica:

Duração: 112 minutos

Direção: Dave Green

Elenco: Megan Fox como April O’Neil, Stephen Amell como Casey Jones, Will Arnett como Vern Fenwick, Brian Tee como Super Destruidor, Tyler Perry como Baxter Stockman, Alan Ritchson como Raphael, Noel Fisher como Michelangelo, Pete Ploszek (captura de movimento) e Johnny Knoxville (voz) como Leonardo, Jeremy Howard como Donatello, Danny Woodburn (captura de movimento) e Tony Shalhoub (voz) como Splinter, Gary Anthony Williams como Bebop, Stephen “Sheamus” Farrelly como Rocksteady e Brad Garrett como Krang.

Bruno Rodrigues Ferreira é jornalista, psicólogo, especialista em Tecnologia e Educação e Gestão em Saúde. Twitter: @ferreirabrod

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