Três regiões de Goiás apresentam estado crítico para Covid-19, mostra mapa da SES

Quadro é composto por aumento do número de casos e ocupação de leitos exclusivos para a doença

Augusto Araújo Augusto Araújo -
UTI de Covid-19 em Goiás. (Foto: Divulgação/ Secom Goiás)
UTI de Covid-19 em Goiás. (Foto: Divulgação/ Secom Goiás)

Goiás volta a apresentar dificuldades no controle da pandemia de Covid-19 nesse início de ano. Três das 18 regiões epidemiológicas do estado já apresentam uma situação crítica no enfrentamento à doença.

De acordo com o Mapa de Risco da Secretaria Estadual de Saúde (SES), as regiões Oeste I (onde ficam Iporá, Aragarças, Piranhas), Centro Sul (Aparecida, Bela Vista, Senador Canedo) e São Patrício II (Barro Alto, Goianésia, Jaraguá) são as que apresentam situação mais delicada.

Esta última localidade, inclusive, apresenta a situação mais preocupante. 90% dos leitos de UTI, tanto públicos quanto privados, estão ocupados, segundo o Painel Covid-19 da pasta de saúde.

Na região Centro-Sul, esse índice chega a 61,97%, enquanto na Oeste I, a ocupação é de 46,51%.

Esta é a primeira vez que as regiões enfrentam um cenário tão complicado em 2022. Na semana anterior, todos os pontos do mapa indicavam estado de alerta, considerado um pouco mais leve.

No dia 17 de janeiro, Goiás apresentava 84% dos leitos de UTI e 54% das vagas em enfermaria destinados para adultos no tratamento de Covid-19 ocupados.

Já em relação às unidades pediátricas, 100% dos leitos de enfermaria e 52% das UTIs de todo o estado estão sendo utilizadas para o tratamento de pacientes.

Vacinação

Em todo o estado de Goiás, foram aplicadas mais de 5,2 milhões de doses das vacinas contra a Covid-19. Em relação à segunda dose e a dose única, foram vacinadas 4,5 milhões de pessoas.

Esses dados são preliminares e coletados junto aos municípios goianos, visto que o sistema do Ministério da Saúde permanece fora do ar.

Levando em consideração o total de habitantes vacinados com segunda dose e dose única, Goiás chega perto, mas ainda não atingiu os 70% necessários para ser considerada uma “imunização de rebanho” contra a Covid-19

O termo é utilizado para se referir a uma situação em que a maioria da população está protegida de uma doença. Até o momento, essa imunização está em 69,49%.

Vale lembrar também que doses de reforço estão sendo aplicadas, para aumentar a eficácia da proteção.

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