”Preocupação” de anapolinos no Twitter com a Ala 2 não deve ser levada a sério, diz especialista

Coordenadora do curso de Relações Internacionais da UniEVANGÉLICA, Mariana Rezende Maranhão lembra que o Brasil não ganharia nada entrando na guerra entre Rússia e Ucrânia

Isabella Valverde Isabella Valverde -
”Preocupação” de anapolinos no Twitter com a Ala 2 não deve ser levada a sério, diz especialista
Base Aérea de Anápolis. (Foto: Reprodução)

Nas últimas horas, o assunto mais comentado ao redor de todo mundo foi o ataque russo contra a Ucrânia. E o tema também não passou desapercebido pelos anapolinos no Twitter.

Foram vários os usuários que não pouparam esforços para usar a rede social apenas para comentar o quanto estavam assustados com a situação.

Isso porque, por Anápolis possuir a Base Aérea e estar tão perto de Brasília, a capital brasileira, muitos temem que, caso o Brasil se envolva em qualquer conflito, em algum momento da história, a cidade seria a primeira a ser afetada. Veja as principais reações:

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Coordenadora do curso de Relações Internacional da UniEVANGÉLICA, a doutora Mariana Rezende Maranhão da Costa afirmou ao Portal 6 que esse temor é infundado, principalmente porque o conflito está concentrado na Europa.

“Acho improvável pensarmos em algum reflexo para Anápolis. Apesar de sermos sede da base aérea, o Brasil muito dificilmente mandará pessoas para uma guerra lá na região da Rússia”, explicou.

“Para tomarmos essa proporção de se preocupar com relação a Anápolis, teria que ser uma guerra com proporções mundiais. Por enquanto, está centralizada ali na região do Leste europeu, então não vejo motivos da população se preocupar”, acrescentou.

Entenda o caso

De acordo com Mariana Rezende o ataque russo foi ordenado em regiões ucranianas reconhecidas como independentes, porém também existem registros de invasões na capital Kiev, inclusive no aeroporto.

“Os ataques têm o objetivo de derrubar o governo ucraniano, pois [o presidente Vladimir] Putin afirma ser uma cúpula corrupta, que não representa os interesses da região”, explicou a doutora.

Conforme a especialista, por ter feito parte da ex-União Soviética e depender em parte da energia fornecida pela Rússia, a Ucrânia sempre foi alvo de interesse.

“Vladimir Putin vê a região como estratégica e importante para o fortalecimento da Rússia enquanto potência mundial. Inclusive, a Rússia é responsável por fornecer energia para quase 20% da Ucrânia, então a Ucrânia não tem muitas condições de sozinha suportar uma guerra contra a Rússia”, disse.

Os primeiros ataques na Ucrânia ocorreram na madrugada desta quinta-feira (24) e, inicialmente, as informações são de que mais de 60 pessoas, entre militares e civis, morreram.

Isabella Valverde

Isabella Valverde

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, com passagens por veículos como a TV Anhanguera, afiliada da TV Globo no estado. É editora do Portal 6 e especialista em SEO e mídias sociais, atuando na integração entre jornalismo de qualidade e estratégias digitais para ampliar o alcance e o engajamento das notícias.

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