Homem será julgado por assassinar amigo após ser proibido de pegar abacates que não estavam maduros
Eles ainda saíram para se divertir, mas logo a discussão recomeçou e acabou em tragédia
Manoel Filho de Oliveira, acusado de matar a facadas Judivan Alves de Oliveira, de 49 anos, por causa de abacates, em Goiânia, terá de enfrentar o júri popular.
A decisão partiu do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida, que entendeu que o crime ocorreu de forma banal “sem proceder à qualquer juízo de valor acerca da sua motivação”.
O crime aconteceu em 27 de janeiro de 2017, no setor Água Branca, região Leste da capital. Mas, Manoel só foi preso três anos depois, no dia 09 de janeiro de 2020.
Toda a confusão começou quando a vítima trabalhava na construção de um muro e não permitiu que o acusado pegasse abacate no pé da residência, com o argumento de que ainda estavam verdes.
Os dois começaram a discutir, mas o crime só veio a acontecer horas depois, quando os dois saíram para se divertir em um bar da região.
Já alterados, por conta da ingestão de bebidas alcoólicas, uma nova discussão se iniciou. Segundo Manoel, Judivan teria dito que ele não “não era homem, que ele não era de nada”.
Foi então que ele decidiu ir em casa buscar uma faca e, quando avistou o rival saindo do bar, desferiu um golpe no abdômen.
Judivan tentou fugir, mas foi alcançado pelo suspeito e sofreu mais golpes na região dorsal. Ele foi socorrido mas, já no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), não resistiu aos ferimentos.
Agora, caberá ao júri popular julgar o suspeito. A defesa afirma de Manoel afirma que não há provas de que o homem tenha cometido o crime.