Anápolis termina o ano com dengue em alta e em risco para 2023
Município voltou a ter elevação e autoridades apontam que há tendência de novo crescimento durante as chuvas
Anápolis fechou 2022 com um aumento de 567,15% no número de casos registrados de dengue. Agora, com as chuvas frequentes que atingem a cidade, a perspectiva é de que esta porcentagem suba mais.
Os números constam no Boletim Epidemiológico. O ano de 2022 teve 17.544 casos confirmados, enquanto 2021 teve apenas 1.623.
Segundo Patrícia Godoi, gerente de Endemias do município, de cada 10 casas visitadas pelos agentes, oito destas têm algum foco do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença.
Para se ter uma ideia dos altos índices registrados em 2022, o boletim mostra que o mês de maio foi o de maior incidência de casos de dengue, somando ao todo 5.221 moradores infectados.
O primeiro semestre ainda teve 4.820 infecções em abril, 2.631 em março e 2.236 em junho. Os meses de contágio mais baixo foram agosto, com 169, outubro, com 114, e novembro, com 104.
O alerta voltou a se acender já em dezembro, quando Anápolis teve novo aumento do contágio, com 364. A temporada, explica a gerente, é propícia. “Com essas chuvas, a tendência é aumentar”, disse.
O Ministério da Saúde já alertou para os riscos de uma nova epidemia de dengue, com em 2022. Anápolis está entre as oito cidades brasileiras com maior número de casos absolutos da doença.
Bairros com maior incidência
- Jaiara – 1.178 casos de dengue;
- Bairro de Lourdes – 811 infectados;
- Setor Central – 733 registros;
- Jardim Alexandrina – 719 contaminados;
- Boa Vista – 533 casos;
- Jundiaí – 515 infectados;
- Recanto do Sol – 488 registros;
- Vivian Parque – 432 contaminados;
- JK Nova Capital – 431 casos;
- Parque dos Pirineus – 420 registros.