Babá acusada de matar filho de anapolina nos Estados Unidos é condenada a 18 anos de prisão

Caso aconteceu em 2019, contudo apenas em abril deste ano foram emitidas as decisões judiciais

Samuel Leão Samuel Leão -
Babá acusada de matar filho de anapolina nos Estados Unidos é condenada a 18 anos de prisão
Sara e Antônio. (Foto: Reprodução/Acervo Pessoal)

Em publicação nas redes sociais, feita no começo deste mês, a anapolina Sara de Oliveira Pereira Souza revelou a decisão judicial sobre o caso da babá que matou o filho dela, em 2019. A mulher, que atualmente tem 28 anos, foi condenada pela Justiça do Texas a 18 anos de prisão.

O Portal 6 acompanhou, à época, o drama da mãe e professora de inglês ao perder o filho, de apenas 1 ano e 05 meses. Ela foi avisada pela babá que o bebê, Antônio Neto de Oliveira Souza, não estava respirando, através de uma ligação recebida ao chegar no trabalho.

A moça que cuidava da criança tinha 24 anos e era uma amiga da mãe. Após ter sido realizada uma investigação, por parte da polícia de Dallas, cidade em que residiam, o laudo revelou a ação criminosa por parte da cuidadora.

O documento indicava que Antônio foi atingido por um objeto não identificado, jogado no chão e asfixiado. Apesar de uma equipe médica tentar reanimá-lo, ele não resistiu e veio a falecer na manhã do dia 17 de janeiro de 2019.

Passados mais de 04 anos do caso, a justiça emitiu a sentença da culpada, celebrada pela mãe do bebê.

Decisão judicial condena babá a 18 anos de prisão. (Foto: Reprodução/Instagram)

“Não sabia como começar a explicar tudo que passei nos últimos 4 anos! Foram 4 anos de dor, perdas, lutas e lágrimas, muitas lágrimas!! Mas esse ano finalmente uma etapa muito importante foi concluída!”, relatou em publicação.

O caso chegou a ser levado ao Itamaraty, momento em que a mãe pedia ajuda para conseguir levar os avós da criança aos Estados Unidos. Apesar das dificuldades tidas durante o processo, Sara expressou alívio pelo desfecho.

“Não sei dizer bem se a justiça foi feita, acho que nada me faria sentir isso, afinal jamais terei meu Antônio de volta. Mas agora sei que não sou a única sofrendo as consequências deste crime. Sei que ainda tenho uma longa caminhada pela frente, até encontrar paz, esperança, até me reencontrar, me redescobrir! Sei também o quanto sou forte”, desabafou.

 

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