A vaca de Goiás que vale mais de R$ 20 milhões, faz skincare e leva vida de princesa

Considerado como o bovino mais valioso do Brasil, o animal possui "quarto privativo", segurança 24h e banhos diários com xampu hipoalergênico

Augusto Araújo Augusto Araújo -
A vaca de Goiás que vale mais de R$ 20 milhões, faz skincare e leva vida de princesa
Vaca Viatina-19, considerada como o bovino mais valioso do Brasil. (Foto: Casa Branca Agropastoril/Divulgação)

A pacata cidade de Nova Iguaçu de Goiás, localizada a 330 km de Goiânia e que possui uma população com cerca de 2,9 mil habitantes, chamou atenção recentemente por ser a origem de uma “celebridade” improvável.

Estamos falando da vaca Viatina-19, da raça Nelore, considerada como o bovino mais valioso do Brasil. O valor estimado dela está na casa dos R$ 21 milhões.

Atualmente, ela vive em Uberaba (MG), na fazenda da empresa Agropecuária Napemo.

Conforme repercutido pelo G1, o animal leva uma vida repleta de “mimos”, como óleo de girassol nas orelhas, ‘quarto’ privativo, segurança 24h e banhos diários com xampu hipoalergênico.

Os motivos para tanto “luxo” para Viatina-19 são os óvulos dela. Eles são coletados para procedimentos de fertilização in vitro em laboratório, gerando embriões que são implantados em outras vacas.

Dessa forma, “ela é um banco genético único, com uma grande capacidade de produção de carnes nobres. O volume de carcaça dela é impressionante”, explicou o médico veterinário Cleiton Acelves Borges.

Como forma de garantir o bem-estar do animal, a vaca tem uma baia só para ela, onde passa as noites, faz as refeições e necessidades.

Apesar disso, o local está sempre limpo, pois o serviço de limpeza é 24 horas.

Ainda que tenha esse “quarto privativo”, Viatina-19 pode acessar uma área externa cercada – um piquete -, onde ela pode tomar sol, pastar, se movimentar e socializar.

Para perpetuar a genética valiosa do animal, as empresas responsáveis pelo bovino realizam 10 coletas de óvulos por ano, recolhendo até 80 óvulos, que são levados para laboratórios para serem fertilizados in vitro com o sêmen de um touro.

Cleiton Borges afirma que, por ano, todo esse procedimento consegue gerar 70 animais.

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