Homem preso após se fingir de pastor e pai de santo pode ter envolvimento com crime que chocou Goiás

Além de suposto líder religioso, ele também era responsáveis por comércios de bebidas que estariam praticando atividades ilícitas

Samuel Leão Samuel Leão -
Homem preso após se fingir de pastor e pai de santo pode ter envolvimento com crime que chocou Goiás
Líder religioso preso é suspeito de estar envolvido no caso do menino Danilo. (Foto: Reprodução)

Em uma operação deflagrada nos Bairros Residencial Santa Fé, Parque Industrial João Braz e Parque Santa Rita, todos em Goiânia, três pessoas foram presas por porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas.

A situação, ocorrida nesta quarta-feira (08), acabou desvelando outros possíveis crimes praticados por integrantes do grupo.

Em entrevista ao Portal 6, o delegado responsável pelo caso, Humberto Teófilo, relatou que, entre os presos, estava o chefe das respectivas ações – um suposto líder religioso e proprietário de duas distribuidoras de bebidas.

“Esse pai de santo ou pastor [já atuou como ambos], lidera o Parque João Braz e Santa Rita, é do Comando Vermelho e tem suspeita de homicídio, aliciamento de menores, pedofilia e tráfico de drogas”, alegou.

No flagrante, foram encontrados quase três quilos de entorpecentes, uma pistola e munições. Os comércios que o suspeito possui seriam usados para escoar drogas e até para a prostituição de menores.

Entre as provas colhidas, foram encontrados vídeos nos quais o líder religioso ameaçava devedores, dizendo até que iria invadir o condomínio de um deles com seus comparsas.

“Faremos agora uma investigação aprofundada nas questões, mas há a suspeita também que esse suposto pastor seja aquele envolvido no caso do menino Danilo, ocorrido em 2020”, revelou.

Relembre

Em agosto de 2020, um inquérito da Polícia Civil (PC) concluiu que Hian Alves de Oliveira foi o único responsável pela morte do pequeno Danilo de Souza Silva, de apenas 07 anos. Ele foi indiciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

À época, a PC concluiu que o autor teria agido por ciúmes da relação que o padastro do menino tinha com um pastor local, este que agora suspeita-se que seja o integrante da facção. O familiar também teria diversas passagens criminais, como tentativa de feminicídio e outros crimes com conotações sexuais.

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