Saiba quais cursos técnicos são pouco procurados e que oferecem boas remunerações em Goiás

Ao Portal 6, gerente de educação profissional do Senai elenca modalidades com pouca concorrência em Goiás

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Saiba quais cursos técnicos são pouco procurados e que oferecem boas remunerações em Goiás
Senai em Goiânia. (Foto: Divulgação)

Se para algumas áreas o saturamento e alta procura por cursos técnicos são uma realidade, para outras o panorama é um cenário oposto e distante, marcado pela baixa concorrência e, principalmente, ampla procura das empresas por mão de obra qualificada. Essa dicotomia, tem surtido efeito para os trabalhadores, a remuneração, que pode chegar na faixa de até R$ 5 mil.

Em Goiás, a perspectiva é enfrentada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) que, no momento, lida com um quadro reduzido de alunos em algumas modalidades oferecidas.  

Ao Portal 6, o gerente de educação profissional do Senai, Osvair Almeida Matos, revela que dentre os cursos técnicos disponibilizados no primeiro trimestre de 2024, o de manutenção automotiva se destaca entre aqueles com menor demanda. 

A modalidade tem uma carga horária de 1200 horas, com duração de cerca de 01 a 2 anos, e prepara profissionais para aplicação de técnicas de planejamento, pesquisa, avaliação, gestão, coordenação e execução de atividades ligadas à área da mecânica. 

“Os cursos técnicos em Mecânica são uma área muito importante e muito estratégica que tem uma procura menor que em outros estados. Nós temos uma procura menor e são cursos que dão uma oportunidade muito grande”, reforça. 

Em termos salariais, o profissional destaca que, devido a baixa disponibilidade de pessoas capacitadas, os salários variam de R$ 2 mil até R$ 5 mil, a depender do cargo.

Outro curso que enfrenta uma condição similar é o de edificações – responsável por habilitar profissionais para atuar no desenvolvimento, supervisão, leitura, interpretação e execução de projeto de edificações, além do planejamento de obras. 

“De forma geral, dando uma visão, a área de edificações, que também temos o curso técnico, também é uma área promissora, mas que a procura também tem sido um pouco menor”, reforça.

Nesse caso, segundo Osvair, a remuneração inicial de um técnico é de R$ 2,2 mil, mas, dependendo da área de atuação, é possível obter até R$ 4 mil. 

Além desses, o gerente também aponta que os cursos de química e vestuário, com duração entre 01 e 02 anos, também enfrentam uma baixa procura. Segundo ele, a média salarial das áreas, no Brasil, acompanha a dos demais cursos e varia entre R$ 2 e R$ 5 mil.

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