Mãe é suspeita de tortura após bebê dar entrada na UPA Pediátrica com fraturas nas duas pernas

Mesmo conseguindo medida protetiva, pai da vítima afirma vivenciar dias de angústia: "só quero a justiça"

Gabriella Licia Gabriella Licia -
Mãe é suspeita de tortura após bebê dar entrada na UPA Pediátrica com fraturas nas duas pernas
Zayan precisou passar por cirurgia e segue em recuperação. (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

Um jovem pai tem vivido momentos de aflição após descobrir que o filho Zayan Manso Duarte, de apenas um ano e quatro meses, estaria sendo vítima de agressões físicas por parte da mãe e do padrasto, em Anápolis.

João Victor Mendes Duarte, de 25 anos, contou em entrevista ao Portal 6, que tudo começou quando ele foi acionado por autoridades, após o garoto ser levado a um hospital no município.

Isso porque a mãe teria alegado que o pequeno teria caído do berço. No entanto, o bebezinho estava com fraturas nas duas pernas,  além de já ter um histórico recente de atendimentos médicos, por ter quebrado o braço e após um quadro de anemia profunda.

À reportagem, João Victor explicou que foi iniciada uma investigação em relação aos maus tratos por parte da mãe e do padrasto, que possuíam a guarda de Zayan, enquanto o pai reside em Palmas (TO).

Nesse meio tempo, o jovem conseguiu uma medida protetiva para o filho, enquanto o caso não é solucionado.

“Me sinto horrível. Só quero a justiça”, lamentou o pai, que precisou retornar para Palmas a trabalho. Atualmente, ele explicou que o garotinho está vivendo com o avô paterno, de 44 anos, em Anápolis. 

Recentemente, o bebezinho precisou passar por uma cirurgia muito delicada para amenizar os traumas nas pernas. Além disso, será necessário enfrentar ainda algumas sessões de fisioterapia. “Ele não está autorizado a vir morar comigo ainda. Estamos esperando”, explicou João Victor.

O pai reforçou que, além de Zayan, a filha dele, de apenas quatro anos, também apresentou histórico de agressões sob a guarda da mãe.

A mulher e o padrasto seguirão sendo investigados pela Polícia Civil (PC) por tortura e negligência.

 

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