Goiás já registrou mais de 350 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2024
Apenas no último mês, 449 casos e 33 óbitos foram confirmados
Somente em 2024, Goiás registrou mais de 4 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo que, dentre estes, 352 resultaram em óbitos. Além disso, somente no último mês, foram contabilizados 449 casos, os quais 33 terminaram em morte. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).
Dentre as doenças mais contabilizadas, a Covid-19 aparece no topo da lista, com 515 registros (12,86% do total), seguida pela Influenza, com 506 vítimas (12,63%) e 1.286 casos de outros vírus respiratórios. Também há o indicativo de 12 situações com outros agentes etiológicos.
Apesar da clareza nos dados, 1.434 pessoas foram diagnosticadas com SRAGs não identificadas, valor correspondente a 35,80%. Além disso, continuam sendo investigadas 253 ocorrências sem resolução.
No estudo, foi constatado que o grupo mais atingido são os homens, cuja porcentagem compreende 50,52% do valor total. Ao todo, foram 2.024 vítimas masculinas contra 1.982 mulheres atingidas, 49,48% percentualmente.
Outro dado preocupante se refere à idade das pessoas vitimadas, sendo que a maior parte (1.573) foram crianças menores de 2 anos de idade, seguidos dos idosos com mais de 60 anos, os quais representam 923 casos.
Dentre os mais afetados, pessoas com comorbidades como doenças cardiovasculares e respiratórias lideraram os casos.
O órgão também divulgou quais os municípios goianos onde mais houve ocorrências, com Caldas Novas no topo do ranking, visto que possui cerca de 171,01 casos a cada 100 mil habitantes.
Na lista também chama a atenção Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal (DF), com 142,41 SRAGs proporcionalmente ao número populacional.
Em Anápolis, os registros também são preocupantes, sendo 140,62 registros a cada 100 mil habitantes.
Na capital, Goiânia, por sua vez, o alerta é um pouco mais brando, com apenas 43,65 casos proporcionalmente.