Mais duas marcas goianas de café aparecem em lista com lotes impróprios para consumo

Anúncio ocorre cerca de um mês após última recomendação do Ministério da Agricultura

Samuel Leão Samuel Leão -
Conheça os elementos que tornam o café torrado impróprio para consumo
(Foto:Marcello Casal JR / Agência Brasil)

Mais 17 lotes de marcas de café torrados foram divulgados em um novo comunicado do Ministério da Agricultura como sendo impróprias para o consumo. No informe, duas marcas goianas aparecem na listagem.

O anúncio, feito na sexta-feira (02), ocorre há cerca de um mês após a última recomendação do órgão, na qual apenas 4 marcas de Goiás haviam sido verificadas.

Novamente, o levantamento detectou “matérias estranhas e impurezas ou elementos estranhos, acima do limite legal arbitrado pela Portaria nº 570/2022, desta vez em outros produtos.

As marcas de Goiás apontadas foram a Café Dona Filinha (lote 63) e o Café Serra do Brasil (lote 0056), ambos reprovados no mesmo quesito citado, enquanto outras tiveram apenas a “presença de elementos estranhos” verificada.

Tais matérias estranhas dizem respeito a sementes ou grãos de outras espécies, assim como sujeiras em geral como areia, pedras e torrões, os quais só podem representar até 1% do produto. Já as impurezas são caracterizadas por detritos que vem com o próprio café, como partes da planta, e possuem o mesmo limite legal de presença.

Por fim, os elementos estranhos se assemelham às matérias, mas podem também incluir corantes, açúcar, caramelo, borras de café solúvel ou de infusão e também grãos de outros gêneros.

A intensificação da fiscalização de tais produtos se dá pela chamada Operação Valoriza, que começou em março deste ano e promoveu a fiscalização de vários cafés durantes duas semanas. Inicialmente, foram divulgados lotes reprovados apenas das marcas goianas Aladdin, Bule Nobre, Sultão e Café do Povo, no começo de julho.

Vale ressaltar que a força-tarefa também integra o Programa Nacional de Prevenção e Combate à Fraude e Clandestinidade em Produtos de Origem Vegetal (PNFraude), que procura garantir a concorrência justa entre os produtores e também a qualidade dos produtos comercializados.

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