Imóvel dos sonhos em Goiânia é privilégio para poucos por detalhe raro na capital

Empreendedor também dá dica de como ter esse tipo de apartamento pagando menos

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Exemplo de área verde na sudoeste de Goiânia
Exemplo de área verde na sudoeste de Goiânia

Com o processo de verticalização imobiliária em alta em Goiânia, alguns empreendedores buscam oferecer construções que prometem aos compradores vista livre, principalmente voltados para áreas verdes da capital.

Segundo a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), existem cerca de 200 áreas verdes públicas na capital, fora os 63 parques que já possuem algum tipo de infraestrutura.

Só que para ter um imóvel que não tenha vizinho de frente, custa mais caro, é o que diz o coordenador comercial da Euro Incorporações, Luciano Toshiro. “Um apartamento de frente aos principais parques custam entre 30% e 40% mais”, citou ao comparar com um imóvel com a mesma metragem, mas ‘nos fundos’.

Apesar do preço maior, o coordenador explica como ter um imóvel pagando menos. “A alternativa é procurar por imóveis próximos a áreas verdes que ainda não receberam urbanização”, sustentou.

E nessa perspectiva estão as construções lançadas próximo às Áreas de Preservação Permanente (APP). Um exemplo é um empreendimento projetado no Parque Lozandes, onde ficará o futuro Parque do Cerrado. Embora não seja urbanizado, ele é um espaço com 706 mil metros quadrados.

Estamos com lançamento na região e parte destes edifícios está com a face voltada para o parque. Toshiro conta que, mesmo sem a urbanização, assim que cada prédio é lançado, os apartamentos voltados para áreas verdes são vendidos mais rapidamente.

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