Ginecologista acusado de abusar de pacientes é preso após descumprir medida protetiva

Ele é suspeito de ter cometido posse sexual mediante a fraude contra duas mulheres

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Mateus Barbosa Leite
Mateus Barbosa Leite. (Foto: Reprodução/ Redes sociais)

Acusado de abusar sexualmente de duas pacientes durante uma consulta, o obstetra e ginecologista Mateus Barbosa Leite foi preso pela Polícia Civil (PC), na última terça-feira (29), após descumprir uma medida protetiva a favor da ex-esposa, em Catalão. Ele já era monitorado por tornozeleira eletrônica. 

Ao O Popular, a defesa do suspeito, representada pelo advogado Fausto Freire, ressaltou que o casal está em processo de divórcio e que a determinação proíbe qualquer forma de contato dele com a ex-companheira e com qualquer familiar. Na ocasião, ele havia falado com o irmão dela. 

De acordo com o profissional, nenhuma violência doméstica foi praticada contra a mulher e apenas houve uma determinação para afastamento do lar. 

Investigado por violência doméstica, Mateus também é suspeito de ter cometido posse sexual mediante a fraude contra duas pacientes durante uma consulta médica. O incidente aconteceu em junho e outro em agosto. 

“É crucial enfatizar que, neste momento, trata-se apenas de uma alegação que será devidamente investigada e contestada nos foros apropriados. O doutor tem uma carreira médica respeitável de mais de duas décadas, dedicada ao cuidado e bem-estar de seus pacientes. Confiamos que sua reputação será preservada ao final deste processo”, afirmou a defesa.

Conforme relatado por uma vítima à TV Anhanguera, o abuso aconteceu durante um exame de toque, quando o profissional afirmou ter encontrado o ponto G da vítima.

“O que me chamou atenção foi a questão do toque. No meio do exame ele afirmou que onde ele estava com o dedo era meu ponto G, onde a mulher sente prazer. Mas, eu não perguntei isso para ele. Eu senti culpa, eu me senti burra, idiota. Depois disso, quando eu tive conhecimento, eu procurei minha mãe, para gente falar sobre isso, e a gente procurou a polícia”, disse.

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