Goiano deportado dos EUA beija chão de aeroporto e faz alerta sobre a situação no país

Corretor estava no voo que trouxe 111 brasileiros que estavam ilegais

Beatriz Bueno Beatriz Bueno -
César Diego Justino estava detido nos EUA (Foto: Reprodução/ TV Globo)
César Diego Justino estava detido nos EUA (Foto: Reprodução/ TV Globo)

Pouco mais de três meses após tentar o sonho americano, César Diego Justino, natural de Caldas Novas, retornou ao Brasil.

O corretor de imóveis foi um dos 111 brasileiros deportados no voo que desembarcou na noite da última sexta-feira (07) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).

Ao chegar, Justino não escondeu o alívio: ajoelhou-se e beijou o chão, um gesto simbólico que refletiu o sofrimento vivido nos últimos meses.

Ele havia chegado aos Estados Unidos em 1º de outubro do ano passado, mas, pouco depois, entregou-se às autoridades norte-americanas.

Detido por quatro meses, o corretor agora desaconselha qualquer tentativa de migração irregular.

“Lá está muito difícil. Eu não aconselho ninguém a fazer isso. Está muito sofrido. Quatro meses detido, e não aconselho ninguém a fazer isso”, afirmou em entrevista à TV Globo.

O caso de Justino é um reflexo do aumento no número de brasileiros que tentam entrar nos EUA sem documentação adequada.

Com as políticas anti-imigração endurecidas nos últimos anos, as autoridades norte-americanas têm intensificado a fiscalização e as deportações, tornando a travessia cada vez mais arriscada.

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