Esteticista de clínica do Jundiaí é conduzida a delegacia por suspeita de exercício ilegal de Medicina

Defesa da profissional esclareceu que cliente tentou regularizar a situação do estabelecimento desde janeiro e que segue todas as normas necessárias

Davi Galvão Davi Galvão -
vigilância
Medicamentos foram apreendidos pela Vigilância Sanitária. (Foto: Reprodução)

A esteticista Deuza Linda Vanessa de Oliveira, de 32 anos, foi conduzida à delegacia sob suspeita de exercício ilegal da medicina, após operação da vigilância sanitária realizada nesta quinta-feira (27), em Anápolis. À reportagem, a Deuza relatou ter apenas prestado esclarecimentos no local e que foi liberada no mesmo dia, afirmando ser vítima de perseguição.

A Polícia Civil (PC) acompanhou a vistoria na clínica da profissional e observou que o local não operava em acordo com as normas sanitárias e encontraram diversas medicações cuja aplicação necessitava de prescrição médica.

Para além, durante a operação, uma das pacientes que estava na recepção da clínica foi flagrada recebendo medicação intravenosa. As autoridades relataram que a esteticista não apresentou no encaminhamento médico para justificar o procedimento e que apresentou versões confusas acerca da prescrição do medicamento.

Ao Portal 6, a profissional relatou que a paciente estava apenas recebendo vitaminas no momento em questão e seguindo todas as normas necessárias.

Deuza foi encaminhada a delegacia e liberada ainda no mesmo dia, após prestar esclarecimentos. A clínica segue fechada desde então.

Confira a nota da defesa da esteticista na íntegra:

Importante destacar que Deuza Linda é bacharelada em biomedicina, técnica em enfermagem, educação física e nutrição e estética, além de ser estudante do 6º período de medicina, possuir mais de 5 pós com graduações e aproximadamente 20 cursos de extensão da área estética, o procedimento em questão questionado pelo Delegado estava sobre supervisão de uma enfermeira, e Deuza estava em outra sala atendendo paciente de nutrição, quando foi abordada pela ANVISA acompanhada dos agentes, apesar disso foram fornecidos todos os documentos pertinentes sobre o caso, importante esclarecer que Deuza solicitou o alvará de funcionamento desde janeiro/2025 pagou as taxas, porém ainda não tinha recebido visita da vigilância, no mais se coloca a disposição para maiores esclarecimentos.

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