Falsos conselheiros tutelares são investigados em Goiás por tentarem “roubar” crianças, diz polícia
Tentativas ocorreram em duas cidades distintas, em Jaraguá, no Vale do São Patrício e em Posse, região Nordeste de Goiás


Imagina ser o responsável de uma criança, estando tranquilamente em casa e, de repente, supostos servidores do Conselho Tutelar baterem à porta e dizer que precisa levar o menor sob os cuidados do órgão, por conta da denúncia de maus-tratos, mesmo isso não acontecendo?
Foi utilizando deste método que suspeitos de tentar raptar crianças em duas cidades distintas de Goiás agiram, disse a Polícia Civil (PC).
Em Jaraguá, no Vale do São Patrício, a tentativa frustrada aconteceu na última segunda-feira (28), envolvendo uma criança de colo. Um casal teria ido até a residência de uma mãe, estando uniformizado, dizendo ser da Justiça local e pedindo que o menor fosse entregue a eles.
Desconfiada, essa mãe teria entrado em luta corporal com os dois para evitar que a criança fosse levada. Assim, depois de não conseguirem sair com o bebê, foram embora.
Acionando a polícia depois, foi confirmado que o casal não fazia parte do órgão conselheiro local.
Tentaram “roubar” dois bebês
Já em Posse, região Nordeste do Estado, a situação similar ocorreu nos últimos dia 15 e mais recente, na última terça-feira (29), envolvendo duas mães menores de idade com as filhas bebês de colo, sendo que nenhuma das responsáveis caíram na armação.
À TV Anhanguera, uma das duas, uma adolescente de 16 anos, relatou como aconteceu. “Bateu um cara aqui na porta da minha casa dizendo que recebeu uma denúncia que minha neném tava chorando já há dois dias, duas noites. Disse que era pra entregar ela”, disse.
O casal que teria reivindicado a entrega da bebê só teria desistido e ido embora após essa mãe menor dizer que ligaria para o avô da criança, que seria policial militar.
Com o ocorrido, a delegacia regional de Posse alertou a população sobre a atuação do casal, que estava se passando por falsos conselheiros e a PC continua investigando se os três casos têm relação. Até então, ninguém foi identificado pela corporação.
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