Bebê fratura o fêmur ao realizar teste do pezinho em laboratório de Aparecida de Goiânia
Família acionou a polícia após estranhar que a criança estava chorando muito e com hematomas na perna


Um laboratório de Aparecida de Goiânia está sendo investigado pela Polícia Civil (PC), após uma bebezinha de apenas 09 dias ter o fêmur quebrado durante a realização do exame do pezinho.
O caso ocorreu na última quinta-feira (12), quatro dias após o nascimento (domingo, dia 08), mas só veio a público nesta terça-feira (17), após a família procurar a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Segundo a delegada Sayonara Lemgruber, os pais da garotinha são de Arraias (TO) e vieram para Aparecida de Goiânia para fazer o parto em um hospital particular.
Após o nascimento, eles foram para um laboratório, localizado no Setor Garavelo, também em Aparecida de Goiânia, onde fariam o teste do pezinho. Contudo, a realização do exame não teria ocorrido conforme o planejado.
“Nesse momento, a mãe que manteve a criança no colo o tempo inteiro, percebeu que aqueles atendentes estavam com uma certa dificuldade de colher a gotinha do pé do recém-nascido. Eles começaram naquele momento a manipular a perninha da criança, com a finalidade que o sangue descesse”, explicou a delegada.
Apesar disso, a criança chorava muito durante todo o procedimento, situação confirmada pela mãe, que prestou depoimento na DPCA.
Já durante a noite, a mãe percebeu que a bebê não parava de chorar, além de também notar que ela apresentava inchaços e um grande hematoma na perna esquerda.
Assim, a família decidiu procurar clínicas para verificar o que havia acontecido, sendo que somente no terceiro estabelecimento que um exame de raio-x foi realizado.
Ao verificar as imagens, os pais tiveram um baque: a pequena, que possui apenas 09 dias de vida, estava com o fêmur fraturado, quebrado ao meio.
Investigação
Com o ocorrido constatado, a família procurou a Polícia Civil (PC) para registrar o caso, sendo que as autoridades deram início em um inquérito para apurar o ocorrido.
“O fato chegou à DPCA ontem (16), e ontem mesmo os pais foram ouvidos”, pontuou a delegada. “Os atendentes vão ser intimados e devem ser ouvidos ainda hoje”, continuou.
Agora, a PC deve apurar o ocorrido, podendo autuar os responsáveis pelo crime de lesão corporal culposa — quando não há intenção de cometer o crime —, ocasionada por falta de habilidade técnica, conforme apontou a delegada.
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