Mãe reconhece boneca achada em casa de potencial serial killer preso em Rio Verde como sendo da filha
Além dela, uma bolsa encontrada na casa do suposto autor também foi reconhecida por outra mulher

O caso envolvendo o potencial serial killer Rildo Soares de Souza, 33 anos, preso em Rio Verde, suspeito de cometer três feminicídios, dois desaparecimentos e um latrocínio, ganhou um novo elemento.
Investigações feitas pela Polícia Civil (PC) revelam que o suposto autor tinha o hábito de levar bonecas dos locais onde trabalhava montando e desmontando móveis com um colega. Uma delas, inclusive, foi reconhecida por uma mulher como pertencente à filha dela.
De acordo com o delegado titular do Grupo de Investigações de Homicídios (GIH), Adelson Candeo, um dos brinquedos foi retirado da residência de uma mulher enquanto o suspeito e um colega de trabalho realizavam um atendimento.
Uma das suspeitas, que ainda está sendo averiguada pela PC, é a de que Rildo possa ter cometido abuso sexual contra crianças.
“Não sabemos exatamente, mas chegam muitas informações. A violência contra mulheres adultas, ele exercia de forma brutal. Ele matava porque temia ser reconhecido. Já no caso de crianças, há o risco de abuso, já que elas não têm condições de identificar ou relatar com clareza o agressor”, explicou o delegado.
Justificativa contestada
Em declaração dada durante a audiência de custódia, no sábado (13), o suspeito tentou justificar a presença das bonecas na casa, alegando que cuidava de dois filhos.
Ele ainda pediu a soltura, argumentando que as crianças estariam sendo cuidadas por uma vizinha. A informação, porém, foi contestada após o Conselho Tutelar verificar a situação e constatar que nenhuma criança residia com ele.
“De jeito nenhum. Não havia crianças morando na casa, nem perto dali. Essa é uma das maiores estranhezas do caso: tantas bonecas sem qualquer relação com filhos. Aliás, ele tem apenas uma filha, que não mora com ele”, destacou o investigador.
Além da boneca, uma bolsa encontrada na casa de Rildo também foi reconhecida pela mãe de Ingrid Ferreira Barbosa Romagnoli, 38 anos, que está desaparecida desde agosto deste ano.
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Potencial cúmplice
Outra situação que também está sendo investigada é a relação de Rildo com um colega de trabalho, funcionário de uma empresa terceirizada na qual o suspeito costumava circular e permanecer todos os dias, mesmo sem ser colaborador.
Segundo a PC, no mesmo dia em que o corpo de Elisângela da Silva Souza, de 26 anos, foi localizado, ambos teriam prestado um serviço juntos e passado pelo local de moto.
Rildo chegou a voltar a pé até a cena horas depois para acompanhar o trabalho da perícia, momento em que acabou sendo reconhecido e preso.
À polícia, o colega de trabalho negou ter amizade com o investigado e alegou manter apenas um vínculo profissional. Tanto a casa dele quanto o celular foram analisados.
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