10 nomes que pessoas mais velhas costumam ter no Brasil e não estão mais sendo registrados

Nos últimos anos, a tendência entre os brasileiros tem sido escolher nomes curtos, modernos e até inspirados em outras línguas

Pedro Ribeiro Pedro Ribeiro -
10 nomes que pessoas mais velhas costumam ter no Brasil e não estão mais sendo registrados
(Foto: Reprodução/ Agência Brasil)

Os nomes são parte importante da nossa identidade. Eles carregam história, cultura e até lembranças de outras épocas.

No Brasil, muitos nomes que eram comuns entre nossos pais e avós praticamente desapareceram das certidões de nascimento.

O tempo passa, as modas mudam, e com isso surgem novas preferências — enquanto alguns nomes tradicionais vão ficando cada vez mais raros.

Nos últimos anos, a tendência entre os brasileiros tem sido escolher nomes curtos, modernos e até inspirados em outras línguas.

Mas vale a pena lembrar daqueles nomes que marcaram gerações e que hoje quase não são mais registrados.

10 nomes que pessoas mais velhas costumam ter no Brasil e não estão mais sendo registrados

1. Geralda

Um dos nomes mais tradicionais do interior do Brasil, Geralda tem origem germânica e significa “governante poderosa”. Era muito popular nas décadas de 1940 e 1950, especialmente entre mulheres fortes e trabalhadoras. Hoje, praticamente não aparece em novos registros.

2. Clotilde

De sonoridade antiga e elegante, Clotilde também tem origem germânica e quer dizer “combatente gloriosa”. O nome foi muito usado em famílias tradicionais, mas caiu em desuso com o passar das décadas.

3. Joana

Apesar de ainda aparecer ocasionalmente, Joana é um nome que perdeu espaço para variações modernas como Joanna ou Giovanna. De origem hebraica, significa “Deus é cheio de graça” e é um clássico que remete à força e simplicidade.

4. Marlene

Marlene era um nome comum entre as mulheres nascidas entre os anos 1950 e 1970, muito influenciado pela atriz alemã Marlene Dietrich. Nos dias de hoje, é raro encontrar bebês com esse nome.

5. Glória

Com significado nobre — “honra” ou “reputação” —, Glória foi um nome querido por gerações. Teve auge nos anos 1960, mas acabou perdendo popularidade para nomes mais curtos e internacionais.

6. Manuel

Entre os homens, Manuel é um dos nomes mais antigos e tradicionais. Vem do hebraico “Immanuel”, que significa “Deus conosco”. Era comum especialmente no Nordeste e em famílias com origem portuguesa, mas hoje é quase inexistente entre os registros de recém-nascidos.

7. Gilmar

Com forte presença nas décadas de 1970 e 1980, Gilmar foi um dos nomes mais comuns entre homens brasileiros daquela geração. Hoje, é visto como um nome “antigo”, mas ainda desperta carinho e nostalgia em quem o carrega.

8. Oswaldo

De origem germânica, Oswaldo quer dizer “poder divino”. Foi muito popular em gerações passadas, mas desapareceu com o tempo. É o tipo de nome que transmite respeito e tradição, mas que raramente é escolhido atualmente.

9. Waldir

Assim como Oswaldo, Waldir também carrega uma sonoridade clássica e forte. Durante décadas, foi sinônimo de elegância e seriedade. Hoje, é um nome que quase não se vê em novas gerações.

10. Sandro

Sandro ainda é mais comum do que alguns da lista, mas vem perdendo espaço para nomes mais modernos. De origem italiana, é uma variação de Alessandro e teve grande popularidade nas décadas de 1980 e 1990.

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Pedro Ribeiro

Pedro Ribeiro

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Colabora com o Portal 6 desde 2022, atuando principalmente nas editorias de Comportamento, Utilidade Pública e temas que dialogam diretamente com o cotidiano da população.

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