Entenda esquema complexo de quadrilha de mulheres para furtar shoppings de Goiás e no DF
Grupo era composto por cinco mulheres e cada uma tinha uma função distinta para praticar crimes

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou nesta quinta-feira (09), no Distrito Federal (DF), a Operação “Five Fingers”, que teve como alvo cinco integrantes de um grupo criminoso especializado em furtos qualificados em shoppings do Entorno do DF.
Conforme o Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Luziânia – 5ª DRP, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.
Segundo as investigações, o esquema envolvia uma atuação altamente organizada e reincidente, com uso de técnicas específicas para burlar sistemas de segurança.
As criminosas utilizavam sacolas adaptadas para evitar a detecção por alarmes antifurto e dividiam papéis durante as ações: enquanto algumas integrantes distraíam funcionários, outras realizavam a subtração das mercadorias.
Além disso, o grupo combinava previamente os locais de atuação, horários e até mesmo a forma de divisão dos lucros.
Atuação da quadrilha
O grupo foi identificado em dois crimes recentes: um furto em supermercado de rede varejista, em 1º de agosto, que gerou prejuízo estimado em R$ 1,4 mil, e outro em 26 de agosto, em uma loja dentro de um shopping de Luziânia, de onde levaram cerca de R$ 6,8 mil em roupas, bolsas e perfumes em poucos minutos.
De acordo com a PC, todas as investigadas possuem histórico em crimes patrimoniais e já haviam sido associadas a uma série de furtos em estabelecimentos comerciais de grande porte, tanto em Goiás quanto no DF.
Alvos da operação
Foram identificadas como integrantes da quadrilha:

Thaiane Henrique dos Santos (28 anos). (Foto: Divulgação/PCGO)

Bruna Alves de Araújo (35 anos). (Foto: Divulgação/PCGO)
Agora, as suspeitas devem responder por furto qualificado mediante concurso de pessoas (ou seja, cometido por dois ou mais indivíduos) e associação criminosa.
A divulgação da imagem das investigadas foi procedida nos termos da Lei 13.869/2019, portaria normativa n° 547/2021/DGPC, tendo em vista o interesse público na localização de outras eventuais vítimas e testemunhas.
Além disso, as investigadas já possuem investigações em outros inquéritos por crimes patrimoniais, “havendo apurações em curso não somente por furto, mas também organização criminosa em outros estados, bem como localização das foragidas”, destacou a PC.
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— Portal 6 (@portal6noticias) October 9, 2025
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