Vivendo no futuro? Galeria em Anápolis aposta em cão robô para auxiliar nas tarefas de vigilância e segurança

Modelo pode ser controlado remotamente e também tem autonomia de realizar rondas por conta própria

Davi Galvão Davi Galvão -
Cão robô já realiza patrulhas e monitoramento no Deck jundiaí. (Foto: @filipeephoto)
Cão robô já realiza patrulhas e monitoramento no Deck jundiaí. (Foto: @filipeephoto)

Ele não tem registro na carteira, não recebe salário e ainda assim trabalha sem reclamar. Mas calma que não se trata de nenhuma violação à CLT, e sim do mais novo membro da equipe de segurança do Deck Jundiaí, o cão robô Borah.

O pequeno companheiro foi adquirido há pouco mais de um mês pela Ander Imóveis, responsável pela administração do espaço e desde então vem auxiliado nas funções de monitoramento e segurança.

O robô quadrupede se trata do modelo Unitree Go2 pro, desenvolvido pela empresa chinesa Unitree Robotics, que combina capacidades de locomoção, percepção e inteligência artificial.

Em entrevista ao Portal 6, Gustavo Lopes, que atua no setor de T.I e é um dos responsáveis pelos cuidados do Borah, explicou que este se trata da segunda versão do cachorro robótico.

“No modo normal, a bateria dura cerca de duas a duas horas e meia, sendo que também há uma base no mercado que possibilita que ele próprio se carregue, como se fosse um robô aspirador”, disse.

Obviamente, Borah não tem olhos, mas ainda assim “enxerga” através de uma câmera de alta resolução acoplada na parte frontal, capaz de detectar movimentos e mapear o espaço ao redor, enquanto transmite tudo em tempo real para outro dispositivo.

Embora possa ser controlado remotamente, o cão robô também é capaz de se movimentar por conta própria, através de um mapeamento inteligente do espaço que o cerca. Claro que, para isso, antes é necessário que ele se adapte e registre a geografia do espaço.

Apesar de inovador, é necessário reconhecer as limitações da tecnologia, que ainda enfrenta dificuldade se movimentando em espaços apertados ou fazendo curvas bruscas, apesar de ser resistente a eventuais colisões.

Por enquanto, não é como se o robô fosse uma ameaça aos empregos humanos, uma vez que é muito mais utilizado como uma ferramenta auxiliar.

“A gente pode, por exemplo, programar ele para rondas e caso veja alguma atividade que nós definirmos como suspeita, pode emitir alertas sonoros, de luz e acionar remotamente o sistema”, continuou Gustavo.

Borah foi adquirido por um valor de cerca de R$ 40 mil e atualmente está de “folga”, enquanto recebe atualizações que visam melhorar o desempenho e autonomia.

 

 

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Davi Galvão

Davi Galvão

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Atua como repórter no Portal 6, com base em Anápolis, mas atento aos principais acontecimentos do cotidiano em todo o estado de Goiás. Produz reportagens que informam, orientam e traduzem os fatos que impactam diretamente a vida da população.

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