Irmão acredita que atirador estudou rotina da família para matar mãe e bebê
Crime bárbaro que chocou Anápolis está sob investigação do GIH, que já tem em mãos imagens de câmera de segurança
Laura Catrine da Conceição Alves, de 21 anos, e a filha Eloá Alves, de apenas oito dias, foram enterradas no final da tarde desta quinta-feira (25) sob forte comoção no Cemitério São Miguel, no Centro de Anápolis.
Um dia antes, ambas perderam a vida dentro de casa, no bairro Las Palmas, região Norte da cidade, após receberem mais de 30 disparos de arma de uso restrito das forças armadas.
O principal suspeito pelo crime é o ex-namorado da vítima Roberto Augusto Rodrigues Mendes, de 25 anos, foragido do presídio de Jaraguá após ser pego transportando cerca de R$ 2 milhões de drogas dentro de um carro. Conforme relatos de vizinhos, ele já havia ameaçado Laura.
Ao jornal O Popular, Pedro Vinícius, de 22 anos, o único irmão de Laura, disse acreditar que o atirador premeditou o crime.
“Quem fez isso estudou a nossa rotina. Ele sabia que a Laura estava sozinha em casa com a bebê”, afirmou.
Na casa, além de Laura e a bebê, viviam os país e irmão da vítima. Durante o dia todos trabalham.
A investigação do duplo assassinato está a cargo do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, que tem o delegado Renato Rodrigues como titular.
Imagens de segurança externa próximo ao local do crime flagrou um carro com uma mulher e dois homens rondando a vizinhança. Em determinado momento, o veículo para na porta da residência de Laura e alguém a chama. Ela não sai na porta.
Por volta das 15h40, alguém pula o muro, arromba a porta da cozinha e executa mãe e filha.