Exemplo de inclusão em escola municipal de Anápolis é destaque na Rede Globo

Caso foi tratado no programa Encontro com Fátima Bernardes

Rafaella Soares Rafaella Soares -
Exemplo de inclusão em escola municipal de Anápolis é destaque na Rede Globo

Há quatro meses, Anápolis se comoveu com a história de estudantes da Escola Municipal Professor Ernst Heeger, no bairro Parque dos Pirineus, que decidiram aprender Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com uma colega portadora de deficiência auditiva. 

Na época, as professoras Eliane Aparecida e Euline de Fátima desenvolveram o projeto “Sou bilíngue”, onde os alunos conseguiram aprender o básico da língua em apenas três meses e, por isso, se tornaram um dos destaques do programa Encontro com Fátima Bernardes, na manhã desta terça-feira (14).

A apresentadora, além de mostrar uma reportagem contando sobre adaptação de Deborah Maria Silva, de nove anos, no ensino fundamental, caracterizou a ação dos 31 alunos da turma como um verdadeiro exemplo.

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De acordo com o secretário Alex Martins, essa medida é uma forma de mostrar nacionalmente que a cidade está comprometida em oferecer um ensino de qualidade para os estudantes, independentemente de suas limitações.

“A repercussão nacional do projeto mostra o comprometimento da equipe e responsabilidade social da Secretaria Municipal de Educação em promover a inclusão no ambiente escolar, destacando também a sensibilidade de cada aluno que ao familiarizarem com a linguagem quebraram todas as barreiras de dificuldades”, disse.

Conforme explica Eliane Aparecida, a linguagem de sinais foi ensinada aos alunos junto com o português e que a recepção dos colegas em acolher a garotinha é sempre a mais solidária possível.

“Eu fiquei muito encantada com a empolgação da turma em aprender a linguagem de sinais. Agora, eles disputam para saber quem será o intérprete da Deborah no dia”, disse.

Mãe da garota, Rosângela Aparecida se emociona ao lembrar do quanto o projeto promoveu uma transformação na realidade de sua filha.

“A Deborah, antes de estudar nesta escola, era uma criança que não se comunicava com ninguém. Agora, ela tem amigos e chora para vir à escola. Tudo isso graças ao acolhimento que recebeu aqui”, agradeceu.

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