Quarentena em Anápolis terminou antes que o previsto por três motivos

Diante desse quadro, as autoridades brasileiras consideraram que a liberação de todos os repatriados e demais envolvidos na operação é segura

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -

A liberação das 58 pessoas que estavam em regime de quarentena na Ala 2 de Anápolis era esperada para ocorrer na próxima quarta-feira (26).

O fim do isolamento, no entanto, foi neste domingo (23) e os 34 repatriados e demais civis e militares que participaram da força tarefa embarcaram em aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para nove destinos pelo país.

Com exceção de dois repatriados que voltarão para casa em voo comercial após aterrizagem em São Paulo, os demais ganharão carona em viagens que a Aeronáutica rotineiramente faz às suas bases no Brasil.

Questionados do porquê da antecipação da quarentena, as autoridades do Ministério da Defesa deram as seguintes explicações.

Primeiro: todos os exames necessários previstos para o período já haviam sido feitos e deu resultado negativo para a suspeita do Covid-19, nome dado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao coronavírus.

Segundo: esse órgão global estabelece que apenas 14 dias são suficientes para os regimes de quarentena, mas o Governo Federal estipulou anteriormente que na Operação Retorno à Pátria seriam de 18 por mera cautela.

Terceiro: o dia da saída dos repatriados de Wuhan (cidade epicentro da epidemia na China) para o Brasil, que foi em 07 de fevereiro, também foi contabilizado pelas autoridades brasileiras. Sendo assim, o período de isolamento durou 16 dias, dois a mais que o pedido pela OMS e com margem suficiente para a liberação.

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