O caso aterrorizante de mulher brutalmente morta em Anápolis por descobrir que o marido era gay
Principal suspeito de ser mandante do crime era um dentista da cidade, que contou com muita ajuda
Quem se lembra do extinto programa da Rede Globo de Televisão, o Linha Direta?
Responsável por reconstituir algumas das principais histórias criminosas que aconteciam no país, os episódios iam ao ar com um misto de jornalismo, suspense e, por vezes, até mesmo ficção.
Porém, o que não teve nada de ficção foi o caso do assassinato de Gláucia Cristiane da Silva, em Anápolis, no dia 24 de agosto de 1996.
A macabra história de como a mulher foi brutalmente assassinada após descobrir a sexualidade do marido virou tema de uma das edições do famoso programa, e impressiona muita gente até os dias de hoje.
Gláucia era casada com um renomado dentista do município quando em um determinado dia, segundo os relatos dos familiares da vítima, ela o flagrou tendo relações sexuais com outro homem.
Completamente arrasada, ela decidiu sair da casa e ir morar com a mãe, mas acabou voltando atrás pouco tempo depois, com medo de perder a guarda dos filhos.
E foi aí que, conforme a apuração do Linha Direta na época, o homem começou a desconfiar que a cônjuge iria espalhar para todos sobre sua homossexualidade e decidiu armar um plano para silenciá-la, para sempre.
Contando com a ajuda de um comparsa, um pistoleiro, o tio, a irmã e até mesmo a própria mãe, o dentista deu sequência ao assassinato da esposa.
Ela foi emboscada pela trupe e estrangulada até a morte, pouco tempo depois.
Para deixar ao episódio ainda mais macabro, o ajudante do marido teria estuprado a vítima antes do homicídio.
Ele conseguiu escapar da polícia alguns meses depois, em um esquema de possível facilitação por parte dos policiais que realizavam o transporte do presídio para outro município.